domingo, 27 de junho de 2010

Júnior e Pedrinho são dois pais de família com algumas paixões em comuns: homens musculosos e com marquinha de sunga (brincadeira)...na verdade as paixões em comum são o tênis, o futebol e o botão, ou bUtão, como falam os moradores da zona sul do Estado.

A semana começou cheia de "atrações" para os dois. Copa do Mundo, início do torneio de Wimbledon e Estadual de Equipes. Apesar de afastados por um gigantesco Oceano Atlântico (Pedrinho mora em Londres enquanto Júnior reside na capital gaúcha) vibraram com as vitórias de Thomas Belucci no tênis. O brasileiro chegava pela primeira vez a terceira rodada da quadra sagrada do England Club.

Com a perna engessada devido a um acidente, Júnior ocupava seu tempo entre jogos da Copa do Mundo e textos motivadores. Aqui vale um parentêses. Outra paixão em comum dos dois é o gosto por escrever. Ambos são os redatores do blogs das suas respectivas entidades.

Pedrinho aposta mais na arriação e com isso todos os jogadores da Academia tem apelidos agora mundialmente famosos. Zilber é o Chefe, Augusto é o Dois Toques, etc... Júnior também tem um humor na medida certa, mas sua fantástica memória é utilizada para emocionar também. Fecha parênteses.

Perto de começar o torneio de equipes, Júnior fez um texto lembrando das origens do Círculo Militar e dá evolução de seus jogadores. Pedrinho, dono de um senso de humor incomum e genial, partiu para a afirmação: o Chefe vai sair campeão e ponto final.

Na sexta, os deuses do futebol de mesa (não, não estou me referindo aos membros de uma tradicional associação da capital) colocaram a Academia, de Pedrinho, e o Círculo Militar, de Júnior, na mesma chave.

Entre eles, um gigante chamado Riograndina. O Círculo venceu na largada do torneio o escrete afamado da cidade conhecida como Rainha do Mar por dois a um com "gols" de Leandrinho e Paulo, descontando Sílvio. A Academia venceu na segunda rodada com um escore apertado 1x0 na Encruzilhadense gol do chefe Zilber para delírio de Pedrinho.

No sábado de manhã, Pedrinho ficou preocupado. Belluci caiu na grama para o sueco Robin Soderling e a Academia provou de todos os gostos: vitória sobre o DE´LEI, empate com a Riograndina e derrota para o Círculo Militar de Júnior por 2x1 com "gols" de Leandrino e Paulo, descontando Vinhas. Paulo, aliás, venceu o ídolo maior de Pedrinho, seu eterno chefe Zilber. Era dor demais para um coração só.

Júnior ficou triste por Belucci, mas feliz demais por seus companheiros de associação que jogado metade da primeira fase do campeonato tinham cem por cento de aproveitamento com 4 vitórias.

À tarde, o Círculo só carimbou sua vaga para a semifinal. Se deu ao luxo de empatar um jogo em 1x1 com a Encruzilhadense. Paulo marcou para o time de Porto Alegre e Joni empatou para a equipe interiorana.

Luxo que a Academia não podia mais dispôr. Pedrinho era só nervosismo em Londres. Angustiado por saber o resultado das últimas rodadas, só foi dormir depois de saber que a Academia havia triunfado nas rodadas finais e conseguido a segunda vaga para a fase final. E melhor que isso, com um dos "gols" na vitória sobre a surpreendente Afumerg do seu ídolo chefe Zilber.

Dormir é modo de dizer, nem Júnior tampouco Pedrinho conseguiram isso. Faltavam apenas dois passos para suas entidades abocanharem o título inédito de campeã do Estadual de Equipes. No caminho, duas pedreiras: Franzem e Pelotense.

Jogando pelo empate diante da Pelotenses, o Círculo queria provar do mais singelo dos sentimentos humanos: a vingaça. No ano passado, o quarteto da zona sul tinha eliminado o time da capital nessa mesma fase revertendo a vantagem. E de novo o Círculo jogava pelo empate e a formação era praticamente a mesma das duas equipes.

Deitado porque ajoelhado é impossível devido a perna engessada, Júnior orava e prometia a santa Virgem de Guadalupe não comer mais doces e nunca mais vencer o Caco se a vitória e a classificação final fosse ofertada para sua entidade

Sei lá se santa ajudou ou foi a habilidade dos jogadores do Círculo que falou mais alto, mas enfim a classificação veio e em grande estilo: 2x0, "gols" de Paulo e Brandão.

A situação da Academia era pior. Não bastava não perder, tinha que ganhar, pois o empate era simplesmente da atual campeã FRANZEM. Pedrinho não é religioso como Júnior, mas é motivador e dos bons. Pediu para a rainha Elisabeth ligar para o Vinhas e prometer satisafazer todos os desejos sexuais do "Coxa Branca" em troca da vitória e da classificação para a final.

Motivado, Vinhas foi pra cima e venceu. Augusto também triunfou e nem o "gol" de Róbin sobre o Chefe Zilber impediu a classificação para a fnal. Restava um passo.

Júnior e Pedrinho eram só nervosismo. Quem seria o campeão? Vantagem do empate para o Círculo Militar.

A peleia iniciou pontualmente as dez horas e quinze minutos da manhã de domingo do dia 27 do Nosso Senhor Jesus Cristo. O resultado final todos vcs já sabem. Um venceu e o outro perdeu, mas a notícia boa é que ano que vem tem de novo e novamente Pedrinho e Júnior estaram torcendo ou quem sabe frente a frente para reescrever essa história.

3 comentários:

  1. Apenas para registrar que TODOS AS DEMAIS ASSOCIAÇÕES esperam que no próximo ano o Pedrinho esteje presente na competição, como atleta, técnico, torcedor ou qqr coisa, o importante é que ele esteja se presente.nha
    Estou lançando a campanha VOLTA PEDRINHO!

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  2. Cristian, mais um texto sensacional.
    O Osmar lançou a campanha FICA PEDRINHO (em Londres).
    Agora o Júnior lança a campanha VOLTA PEDRINHO.
    Como sempre, farei o que o CHEFE decidir.

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  3. Esta conotação mágica que estes tres mosqueteiros do teclados dão ao Futebol de Mesa, deixam a nós leitores na mais absoluta espectativa quanto aos seus ricos e criativos comentários. Isto é a riqueza e o legado que o Futebol de mesa nos proporciona, e só por isso é apaixonante. Obrigado aos tres mosqueteiros pelo que proporcionam com educação e inteligencia ao Brasil inteiro.
    Grande abraço.

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