quarta-feira, 31 de março de 2010



O Leon me mandou através de um site de relacioanmento, acho que é orkut o nome, sua série de resultados no estadual por aquipe. Por isso me orgulho tanto desse guri ao ponto da gente namorar mulheres que possuem o mesmo nome.

Mesmo sem nunca ter jogado a regra, venceu um jogo, empatou outro e perdeu somente uma partida, onde foi extremamente prejudicado pela arbitragem que não marcou impedimento no lance.

A vitória foi sobre o sujeito mais famoso do futebol de mesa mundial: o Zilber. Empatou com o Ochoinha. Se bem que nesse jogo tinha obrigação da vitória porque o adversário estava deprimido em função da ausência do seu pai que no mesmo dia jogava um torneio em São Lourenço do Sul.

A derrota foi para o Piruka da Pelotense.

Meu bruxo e símbolo sexual Rafa Tosh venceu um jogo contra o Maciel de Caxias do Sul. Não conheço muitos os caras do liso, mas sei que o adversário é top. Ótimo resultado

Os outros dois jogos perdeu por gosto, como um gentleman que é. Afinal enfrentou o ex-vice presidente da FGFM André e não fica bem vencer um homem tão distinto assim.

Já contra o Yago, mostrou uma cordialidade franciscana: afinal havia batido a não mais que duas semanas o menino dentro do seu reduto.

Para não criar algum tipo de desentendimento diplomático com nossos anfitriões temporários do Círculo Militar, prefiriu abdicar da vitória em prol da convivência harmoniosa. Mais uma vez meus dois rapazes me encheram de orgulho.

Não tenho o resultado dos outros três em mãos. Todavia assim que chegar na redação, vcs terão uma análise inteligente a seu dispôr queridos cinco leitores.

Espionando pos sites das outras entidades, vi que todas ficaram radiantes com o resultado e citaram a palavra união como sendo chave para a conquista dos resultados expressivos.

E foi isso que sempre faltou no Grêmio: união. Quantas vezes eu pedi para dormir com o Pirênio de conchinha e ele negou. Assim a gente nunca vai conquistar nada mesmo.



Vamos abrir os trabalhos. Calma Bopp ninguém aqui tá bebendo e não te convidou. São apenas histórias.

Tenho um amigo, vou chamar ele de Asdrúbal. O cara hoje já fez grandes festas. Já compartilhou a cama com mais de uma mulher, ou seja, é um filho da puta de um sacana.

Mas, antes era um sujeito pueril. Pueril mesmo... ao ponto de ser protagonista do nosso primeiro causo.

Filho de um jornalista bem conhecido, teve a oportunidade de estudar na Espanha e Estados Unidos. No meio de 95 ingressa na FAMECOS (PUC) e vem a ser meu colega de faculdade.

A minha turma deve ser a única na história do curso a ter o mesmo número de mulheres e de homens. Eu gostei, pois não pegava ninguém mesmo, e pelo menos tinha com quem conversar.

No primeiro semestre, eu e mais um cinco colegas, entre eles o Asdrúbal, resolvemos fazer uma incursão em um puteiro do Centro. Acabamos em um lugar nada aprazível ali na Coronel Genuíno, fronteira do Centro com a Cidade Baixa.

Estavámos todos, exceto o nosso intrépido herói, curtindo os strips e dando uma rasgada do tipo: não tenho dinheiro, tu não transaria comigo de graça.

Quando de repente o Asdrúbal começa a pagar bebida para uma morena jambo estilo protagonista dos livros do Jorge Amado. Ele não pagava simples doses. Ele pagava dezenas de Keep Coler para a moçoila. O resultado da benécie foram carícias trocadas com beijo e afeto, só faltou ela fazer o doce predileto.

Horas depois fomos embora. Nos reunimos no posto da esquina da Getúlio Vargas e da José de Alencar para conversar sobre os nossos feitos na noitada. Aí o Asdrúbal nos encarou e depois de um longo silêncio disparou: vocês acham que todas ali são putas? Tipo, cobram pra transar?


O riso geral foi precedido por uma longa pausa até de respiração, ele não estava brincando, estava apaixonado. Todo mundo na hora pensou, mas que cara abobado, foi se apaixonar pela puta, caralho irmão. Mas não era algo que a "intimidade" de um semestre de faculdade permitisse expressar. O silêncio triunfou.

Não sei se o Asdrúbal vistitou novamente a moçoila, mas anos depois descobrimos que no dia seguinte ao encontrar um amigo nosso, ele disse que tinha ficado com uma guria na "noite" e que o resto da gurizada tinha ficado a ver navios. Hoje, como falei lá em cima, o Asdrúbal deixou os dias pueris pra trás e tornou-se, segundo as mulheres, um "canalha" com C maísculo. Acho que é porque ele não paga Keep Cooler pra elas.


Hoje acordei me sentindo mais "intiligente", como falava meu avô materno. Tive uma ideia ontem ao assistir ao jogão de Tênis do Berdich e do Federer. O tcheco é um dos meus jogadores favoritos no circuito e bateu por 8x6 no tie break do terceiro set o suíco número 1 do mundo. Foi apenas a segunda vitória em seis mil confrontos.


Tipo eu e o Victor, ganhei uma vez dele de 4x3 em um campeonato interno do Grêmio. Outra dessa só no veterano de 2022.


Mas voltemos a minha grande ideia. Peraí um pouquinho, lembrei. Antes da minha ideia, original pracaraleo, vou dar dicas de programação.


Punheteiros de plantão, após a meia noite multishow, mas antes da meia noite tb temos grandes opções na TV, fora algum filme mais libertário. Trata-se do 84 que entre as onze e meia e meia noite tem uma programação salutar onde são mostradas as festas mais libidinosas do mundo. Jefferson Bodão é fã de carterinha.


Mas vamos a minha extraordinária ideia. A partir de hoje as histórias relatadas nesse fenômenal blog não vão se restringir apenas ao nosso futebol de mesa, esporte que é adrenalina pura. Vou refletir sobre a vida e contar causos que aconteceram comigo ou com amigos mais chegados ou com amigos mais chegados dos amigos mais chegados.


Convidei duas amigas minhas. Gostosas pracaráleo pra mandar histórinhas sacanas tb. Não, não peguei nenhuma das duas. Sou o amigo gay delas, até porque sou fiel pracaráleo, perguntem pra Karen.


Aliás o aniversário da Karen tava muito bom. Foi no Matita Perê, ali na João Alfredo. Uma grande dica cultural e com preços pra lá de acessíveis. Ela fechou o bar, é foda essa minha namorada!!


Ah, o futebol de mesa não ficará de lado. Pelo contrário será o eixo principal, mas com alguns lances a circundá-lo.

terça-feira, 30 de março de 2010


O Azambuja me ligou faz pouco. Não irá comparecer ao jogo do Porto Alegre contra o Avenida. Então pra quem tiver interessado, sobrou um lugarzinho no Fiat Uno que vai levar a torcida do Porto Alegre até o estádio.

Em compesação, o empresário Roberto de Assis Moreira, figura honestissíma do cenário futebolístico, irá levar seus amigos russos e italianos, que conheceu em recente viagem a Nova Iorque, para ver o duelo que vale contra o rebaixamento.

O Esportivo torce por um empate nesse jogão para, associado a uma vitória sobre o Noia, escapar da segundona.

Segundona que tem como líder na chave 1 o meu time: São Paulo de Rio Grande. Álias pra ter alguma chance de passar pra segunda fase, o torcedores do Brasil de Pelotas vão ter que torcer pro Leão da Linha do Parque e para o Guarani de Bagé.

Vai ser engraçado isso.

Me fez até lembrar da musiquinha que a galera cantava no estádio:

é o destino
é o destino
os pelotenses
dando o cú
pros riograndinos


Ainda bem que eu sou de Alegrete.


Rapaz do céu, o Gothe é pura felicidade. O Loko Abreu, aquele mesmo que fez um gol só na sua passagem pelo Grêmio em 1998, fez três ontem na vitória do Botafogo sobre o glorioso Boavista de Saquarema, terra de mar bravo e das seleções de vôlei.

O time do Boavista é um cano. Só pra ficar em um exemplo, na sua lateral direita desfila o futebol tático e dedicado do Rui, aquele mesmo que ficou rindo com o árbitro e esqueceu de fazer a linha do impedimento na derrota de 2x1 do Grêmio no grenal da decisão do primeiro turno do gauchão de 2009.


Botafogo que chora a morte do poeta Armando Nogueira, mas não pela ausência de suas palavras encantadoras e sim porque a cada dia sua torcida diminui sensivelmente.

Recente pesquisa do Ibope aponta que em 2030 a torcida do Botafogo será igual a da Juventus de São Paulo. Como o presidente do instituto de pesquisa é o Montenegro, ex mandatário do alvi negro, é certo que esses números estão maquiados, ou seja, lá por 2015 Caio Martins já será grande demais para a torcida da estrela solitária.

Vou te dizer, eu mesmo não conheço nenhum botafoguense com menos de 50 anos.

E faltando uma rodada para o final da Taça Rio, o clima retrô domina o torneio tudo porque seis equipes estão na parada. Os quatro grandes mais o América e o Bangu.

Apesar de ter menos títulos cariocas (dois contra sete) o Bangu é maior que o América e vou provar isso a partir dos torcedores ilustres.

América - Lamartine Babo (compositor falecido) e José Trajano (manda chuva da ESPN Brasil e maior mala)

Bangu - Castor de Andrade (falecido empresário do ramo da ilegalidade) e Marcelo Cajú (botonista da Franzen).

Viram só como o time da zona Oeste do Rio de Janeiro é muito maior que o da zona Norte...

ah, o campeão carioca vai ser o Fluminense ou o Botafogo pelo menos torço pra isso.


O Saul anda mais triste que político sem caixa dois. Tudo porque o PSV resolver abrir as pernas no final do holândes.

O time chegou a liderar a liga Eredivisie e hoje está a cinco pontos do líder Twente. Faltam cinco rodadas para acabar o campeonato, ou seja, já era neguinho, já era. Além disso, encontra-se um ponto atrás do Ajax o que significa não participar da Copa dos Campeões.

Infelizmente, más notícias nunca andam sozinhas. O hooligan ficou sabendo que sua ex musa e namorada Karina Bachi reatou com o astro português Cristiano Ronaldo.

O homem não para de chorar abraçado a sua caixinha de botão. Quem me contou tudo isso foi o Gérson Viera, amigo e confidente do Saul.

É de da dó, Cristian, disse ele. "Ficamos conversando até mais tarde ao som de AC/DC e vendo vídeos de brigas de torcida na Turquia e Argentina. Tenho que dar até banho nele tamanha depressão. Depois fico contando histórinhas da época do esquadrão do final dos anos 80 do PSV que tinha o Romário, o Koeman, o Gerets...até ele pegar no soninho", revelou com lágrimas nos olhos Gérson.

Força grande saul. Eu tb já sofri por mulher cara...nada que o tempo não cure. Mas pensa só, graças ao super mando, o Coritiba pode ser campeão paranaense e neste semestre tu não vai perder nehuma partida de botão pro Roberto Moreira...

Viu só, até nos piores momentos da vida, a gente acha algo bom!! Te cuida

domingo, 28 de março de 2010


Sempre que os maus resultados precipitam -se sobre algum clube e os entendidos bradam: falta um articulador a esse time, o nome do meia Alex do Fenerbahce é o primeiro da lista.

Alex pode não ser um Didi, mas tb trata a bola como menina, com intimidade. Brilhou no Palmeiras, no Cruzeiro e na Turquia, apesar de técnicos o intitularem de "dorminhoco" ou no minímo de omisso.

Se Alex é um craque em campo é um gênio fora dele. Quem viu a entrevista do meia no programa Bola da Vez da ESPN Brasil há de assinar embaixo do que falo.

Questionado sobre a ausência na créme de la créme do mundo da bola, a copa do mundo, Alex não vacilou: "o Djalminha tb não jogou o campeonato mundial".

Djalminha, um gênio da bola. Um craque com C maísculo. No botonismo o compararíamos a Alex Degani, Chistian Baptista, Roberto Moreira, Dani. Talento puro.

Nunca errou um penalti na vida, aliás transformou gols dessa arte, que é a mais arcaica do futebol, em momentos de rara inspiração.

Os mais velhos diriam: dois injustiçados. Como foi um conteporâneo dos mais antigos, Ademir da Guia. Passos lentos e passes que arrancavam suspiros dos amantes do futebol. Chegou a jogar na Copa do Mundo. Exatos 45 minutos de um jogo contra a Polônia que significavam absolutamente coisa nenhuma, ou melhor o terceiro lugar do Mundial, ou seja, nada.

Foi o front man do Palmeiras. Time de qualidades preciosas a ponto de receber a alcunha de "Academia do Futebol". Equipe bi campeã brasileira em 72,73.

O termo Academia significa, segundo o dicionário, dezenas de coisas, mas vou me ater somente a duas. Grêmio de Caráter Recreativo e Instituição de Ensino Superior.

Nós temos uma Academia no meio mesabotonístico. Fica lá em Pelotas, zona sul do Rio Grande do Sul. Tem fama de entidade fechada, quase uma Maçonaria. Por isso o Fosca é tão fã deles.

Reza a lenda, que nas quintas de madrugada vestem-se com máscaras tribais ou de animais silvestres e realizam rituais de paganismo puro.

O Leon já tentou entrar na Academia, mas lá o ingresso é restrito. Até o FBI e a Interpol são consultados para ver se o cara tem mesmo a ficha limpa.

O Leon não tinha, infelizmente. Aos sete anos havia apitado na campainha do vizinho e por este motivo teve negado o seu acesso a entidade.

Os jogadores da Academia são brilhantes tanto no cavado como no liso. A associação é constituída por famílias seculares da região outrora abasatada. São tão bons, mas tão bons, que desbancaram os gigantes caxienses e ergueram o título do estadual de liso. E que campanha!!

Jogavam em casa. E tal qual seus antepassados massacraram a todos que ousaram pisar em seu feudo. Porém pode se acusar um aristocrata de soberbo, mas jamais de burro, deixaram-se empatar com a equipe do Grêmio pois ali visualizavam grandezas paritárias.

Passaram por cima dos seus conterrâneos (COP e Pelotense) sem dó. Esmagaram os temidos caxienes, Não respeitaram as insígnias de valentia do Círculo Militar (Duque de Caxias se revirou no túmulo com derrota tão brutal) e esfacelaram com classe a classuda Afumepa.

Meus parabéns a Academia pelo título. Rei morto, rei posto. Vida longo a Academia.

terça-feira, 23 de março de 2010



No meu retorno as mesas, dois caras me reconheceram de cara: o Sérgio (AFUMEPA), que tinha jogado comigo na Riograndina, e o Guido (Santa Vitória do Palmar).


E é sobre a terra que tem disparado o nome mais bonito de praia - Hermenegildo - , que relatarei minhas duas próximas histórias.


A terceira será sobre Canguçu, uma singela homenagem ao retorno das duas entidades a Federação Gaúcha de Futebol de Mesa.


Em 1989, meu pai estava no último ano da faculdade de Engenharia Civil na FURG (Universidade Federal de Rio Grande). O canudo estava próximo. A ele somava-se o diploma de matemática, profissão que desempenhava como professor estadual na cidade litorânea.


No final de outubro, uma rede federal de cursos técnico abre concurso. Uma vaga por disciplina. Meu pai fica em primeiro. Emprego perfeito, na época, grana boa mais estabilidade. Rio Grande seria a minha casa por mais tempo.


Porém, uma concorrente entra com um protesto em outra disciplina. Resultado: anulação geral do concurso. Três meses depois rumavámos de volta de mala e cuia pra Alegrete. Isso mudou muita coisa na minha vida.


Se tivesse ficado na Noiva do Mar, certamente teria perdido a virgindade com outra guria, teria outros outros amigos hoje e jogaria infinitamente na Riograndina.


Mas a vida quis diferente. Não entrei na Associação Alegretense de cara. Aos 14 anos vivia uma euforia sem precedente. Tinha dado meu primeiro beijo. Sexo ainda estava longe, bem longe, contundo as mulheres depertavam e muito meu interesse, para desespero da família que sempre sonhou em ter um membro homossexual.


Os discos das bandas nacionais de rock como Titãs, Camisa de Vênus e Ultraje a Rigor dividiam o aparelho de son com as bandas de metal Iron Maiden e Ozzy Osbourne.


O Grêmio dava show no Gauchão com direito a goleada de 4x1 no Inter. Jogo de despedida do Luis Eduardo e do Cuca que estavam com as passagens compradas para a Espanha. Seriam protagonistas do Valladolid.


Mas o Real Madrid (meu time de botão na ápoca) não entrava mais em campo. Dormitava um sono sem data para acabar na velha caixa, confeccionada pelo meu avô paterno, dono de uma loja de móveis usados. Porém isso ia mudar logo logo.


Em um sábado esperava o Rodrigo para ir comigo até o Oswaldo Aranha jogar bola. Era o embate tradicional entre a galera do colégio. Ele me liga e diz, cara não vou ir. Vou jogar botão. E eu respondo: como assim botão?


Meia hora depois da explicação do Rodrigo, Hugo Sanchez já estava marcando gols no meu retorno a mesa em uma brincadeira com meus amigos do colégio lá na Associação Alegretense, localizada no CTG Vaqueanos da Fronteira.


Todos os adversários eram novatos na arte do futebol de mesa. Presas fáceis para um jogador com pouca técnica, mas com experiência de dois anos naquele tipo de mesa e regra.


O desempenho foi tão bom que todos achavam tratar-se de um fenômeno. Aí tive que abrir o jogo: não sou novato, jogava em Rio Grande.


De todos que participaram da brincadeira, só eu e o Rodrigo ingressamos na Alegretense. E não mais que dois meses depois, eu já envergava a camiseta da associação em um torneio embrionário: o primeiro campeonato estadual por equipes.


A minha escalação foi fruto do acaso, na verdade da crise econômica deflagrada pelo governo Collor. Ninguém podia jogar, alguns até queriam, mas não tinham grana. Faltava apenas um atleta, até que o Clito teve a feliz ideia, quer dizer infeliz ideia, de me convidar. Aceitei na hora.


Time pronto: Domingos (primeiro campeão estadual veterano), Jesus, Fabrício e eu. Destino: Santa Vitória do Palmar, terra do Guido.


No caminho, mais ou menos entre Canguçu e Pelotas, uma péssima notícia já antevia o fracasso deste que vos escreve. Terminava no Olímpico em um empate sem gols a partida entre o Grêmio e o Cerro Portenho do Paraguai. O resultado significou a eliminação na primeira fase do tricolor da taça Libertadores da América.


Com a tristeza juvenil dos aficcionaos por futebol, encarei silenciosamente os mais de 300 quilômetros restantes sob as risadas e deboches dos colorados fanáticos Fabrício e Domingos.


Quem nos recebeu em Santa Vitória foi o Guido. Morei seis anos em Rio Grande, mas era a primeira vez que entrava na cidade, penúltimo reduto brasileiro no hemisfério sul.


Sete equipes participaram do torneio. Ficamos em último. Mérito meu e das minhas cinco derrotas em seis jogos. De bom de lá só trouxe duas notícias. Perdi de apenas 1x0 para o ainda não lendário Guido e empatei sem gols com o Ronir (Sport Club Rio Grande). De resto foram insucessos e goleadas de deixar o Ituano envergonhado.


O título foi da AFUMEPA com o Sport Clube Rio Grande em segundo Lugar.


Sai triste, tristinho de lá, mas mal sabia eu que essa tristeza seria ínfima perto daquela que passaria no ano seguinte na mesma cidade, mas essa é uma outra história.


Continua...







domingo, 21 de março de 2010



Voltei antes do que eu esperava. Vou falar da campanha dos meus colegas de departamento


Rodrigo Borba - Não acompanhei muito a campanha dele, mas o cara chegou na semi. Vai disputar o estadual por equipes envergando a camiseta do imortal tricolor.


Rafa Tosh - Foi a pé até o círculo, o que já é um avanço tratando-se da sua famosa preguiça. Más linguas, quer dizer o Bodão, disseram que na verdade ele foi na manha pra pegar o produto na Cachorro Sentado.


No campeonato, pegou um grupo bem difícil e quase passou. Faltou o detalhe, mas quem vê o jogo do cara nota a enorme evolução e estou falando sério, muito sério.


Moreira - Foi vice campeão, ou seja, nenhuma novidade. Mas acho que volta com o caneco lá de Satolep.


Victor - É a enciclopédia do Futebol de Mesa e nada mais precisa ser acrescentado.


Gothe - Venceu todos os jogos na primeira fase e daí pegou o Victor. O resto da história todo mundo já sabe.





Hora de falar bobagem...EBA!!!


Franzem mais uma vez foi escolhida como a entidade mais fashion do futebol de mesa com sua camiseta desenhada pelo estilista Alexandre Herchcovitch.


Afumepa seguindo a linha clube de futebol apresentou sua camisa retrô, o Bodão já reservou a dele.


Ontem, eu tive a certeza de que sou ruim. Ruim não, muito ruim. Jogava a semifinal, onde fui inferior o tempo inteiro. Mas por um desses acasos do futebol de mesa, acabei abrindo o placar pouco antes da metade do segundo tempo.


Cerca de sete minutos depois sofri o empate no rebote do goleiro adversário. A comemoração do meu adversário foi mais ou menos assim...sai azar e mais algumas palavras. Traduzindo, não posso perder pra esse cara! Eu tb já comemorei gol assim, quando eu tinha 15, 16 anos. Ah, só pra constar, não vibrei na hora do meu gol.


Roberto Moreira comemorou muito ontem. Além do vice campeonato e da vitória sobre o "Mr. President", chegou a milésima reclamação. Parabéns meu garoto.


Marcelo Caju e Gerson Azevedo apareceram lá no Círculo. Será só coincidência???


Falando no Cajuína, navegando por sites cariocas de futebol de mesa achei o nome dele em um torneio lá no Bangu. É muita interatividade.


Azamba, único torcedor confesso do Porto Alegre, tá com a cabeça inchada hoje. Time dele e da mafiosa família Moreira tomou dois na cola e volta a flertar com o rebaixamento.


Vou ver o jogo o Grêmio e na noite volto com assuntos sérios e pertinentes, uma característica da minha pessoa.











Primeiro vamos aos agradecimentos, estilo formatura.


Agradecer ao Caco e todos os demais integrantes do Círculo pela organização do campeonato. Agradecer ao Dani, jogador da entidade anfitriã, por ter dado a todos que se encontravam perto do Victor uma aula de anatomia. Agradecer ao Gothe pela cobertura do torneio.


Agradecer os botonistas que confessaram serem meus leitores. Cinco no total. Sendo que três deles disseram ser uma merda total. Que só liam pra criticar. Eu tb fazia isso com o falecido Paulo Francis. O seu viés americanóide e direitoso me tirava do sério.

quinta-feira, 18 de março de 2010


O Rafael me convidou para dar uma banda em Pelotas e assistir o Estadul de Lisos por Equipe. Competição embrionária, mas que já apresenta evolução. Infelizmente, é aniversário da minha namorada e não vou poder ir.


A expectativa é de que sete equipes participem do torneio, em 2009 foram cinco. A nota triste do nosso time, ao contrário do que o Gothe coloca no seu blog, não é a ausência do mestre das mesas Carlos Kuhn e sim a presença do amarelão Leon.


Apesar disso, confio no título da galera. Com show do meu bruxo Rafa Tosh e da enciclopédia do futebol de mesa Victor "Panda" Mecking.

Fim de semana vai ter torneiozinho pegado no Círculo Militar.


Minha expectativa é fazer bons jogos, golear todo mundo e ser campeão!


Fora isso, não quero mais nada!

terça-feira, 16 de março de 2010


Não sou um PVC da vida, mas acho que tamanho equilíbrio nas 10 principais ligas européias é um fato inédito.


Na Inglaterra, Manchester United, Chelsea e Arsenal brigam ponto a ponto pelo título da Premier Legue.


A vantagem dos gunners é a melhor tabela até o final do campeonato, adversários mais solícitos a serem goleados por Arshavin e cia. O problema é a lesão de holândes Van Persie que já se arrasta à meses e a contusão recente do espanhol Cesc Fábregas. Os Blues tem um jogo a menos e o marfinense Drogba arrebentando e o United tem o inglês Rooney em estado de graça.


Classificação:


Manchester United - 66/30


Chelsea - 64/29


Arsenal - 64/30


A Bundesliga tem se caracterizada por ser pegada nos últimos anos. Em 2009, por exemplo, três times entraram na última rodada com chance de ser campeão.


Nesse ano não está diferente. Capitaneados pelo holândes Arjen Robben, o Bayern Munchen atropelou desde o final do primeiro turno e lidera. Na cola dos bávaros estão Schalke 04 e o Leverkusen, time que nunca foi campeão nacional. Uma espécie de Roberto Moreira alemão.


Classificação:


Bayern - 56/26


Schalke - 54/26


Bayer - 53/26



O Calcio tb tá parelho pra mais de metro. A inter dispara e depois o Milan cola. Pra sorte do Milan, que está atras na pontuação, não tem mais confronto direto. Porque o rossoneros tomaram chinelada nos dois turnos. Tipo o Saul quando enfrenta o Leon, é sempre chinelada do menino da Cidade Baixa em cima do hooligan holândes.


A Roma está a espreita, mas sem Toti...já era. Nem adianta o Bopp malhar prometer malhar 15 horas por dia para a velha loba conquistar o quarto título nacional da sua história.


Classificação:


Inter - 59/28


Milan - 58/28


Roma - 53/28


A Liga das Estrelas vê o duelo entre os dois maiores rivais do mundo, segundo a revista Trivela. De um lado o Barcelona e a Catalunha. De outro, o Real Madrid representando o poder central.


Apesar de ser um cara subversivo, torço para os Merengues. Acho que o campeonato vai ser do time do português Cristiano Ronaldo e do brasileiro Kaká. O duelo do segundo turno, na capital espanhola, deve decidir a parada. Ricardo Acunha vai sofrer comendo um pão de queijo e dizendo uai enquanto vê o argentino Higuain maltratar o espanhol Valdez.


Classificação:


Real Madrid - 65/26


Barcelona - 65/26


Disparado o mais equilibrado dos torneio europeus está o francês. Haja vinho e queijo para conter tanto nervosismo. Seis times disputam o título. Minha torcida vai para o Olimpique de Marselha, mas acho que o Bordeaux comemora o bi campeonato.


Classificação:


Bordeaux - 53/27


Montepellier - 53/28


Auxerre - 52/28


Lille - 51/28


Lyon - 51/28


Olympique - 50/27


Na Holanda, o Saul andava todo garboso já comemorando o título local. Porém, o time de Eidhovem começou a tropeçar e culminou com uma goleada sofrida diante do Ajax (4x1) na última rodada. Acho que ninguém busca mais o Twente.


Classificação:


Twente - 70/27


Ajax - 65/27


PSV - 64/27


As Ligas grega e turca avançaram muito nos últimos tempos e por lá tb o título tá indefinido, apesar do Panathinaikos estar bem perto do título.


Classificação/Grécia


Panathinaikos - 61/26


PAOK - 56/26


Olympiacos - 54/26


Classificação/ Turquia


Galatasaray - 53/24


Bursaspor - 52/24


Fenerbahçe - 49/25


Besiktas - 48/24


Pra finalizar as dez ligas mais importantes: Portugal e Rússia. Na metrópole, o ganha tudo Porto ficou pelo caminho. O título tá entre Benfica e Braga. Como é um campeonato onde os times perdem poucos pontos, acho que os encarnados faturam essa.


Classificação:


Benfica - 58/23

Braga - 55/23


Na terra do Czar, o lance recém tá começando então não da pra fazer uma análise final ainda...











sexta-feira, 12 de março de 2010




Tire o seu sorriso do caminho

Que eu quero passar com a minha dor

Hoje pra você eu sou espinho

Espinho não machuca a flor


Essa é a introdução do clássico do samba brasileiro A Flor e o Espinho, do Nelson Cavaquinho. Foi com ele que o Prof. Darci abriu os trabalhos, ontem, no bar Parangolé. O meu bruxo Maurício Cadore tb aprecia o local.


O clima tava tão bom que esqueci do problema dos olhos, dos mil antibióticos que eu tô usando e tomei um trago absoluto, daqueles de sair conversando com Deus.


Por causa disso, só cheguei em casa aos 8 minutos do segundo tempo do jogo do Inter. E cumpri meu ritual de secação. Empatezinho suado do colarado, mas ajudado pelo mando de campo, sem mando de campo do Cerro, deve vencer as duas contra os uruguaios e encaminhar a classificação.


Acho que o Cruzeiro bailou na curva com o tropeço de ontem (empate em 2x2 com o Audax Italiano da Venezuela) porque algo me diz que o estrelado de Minas Gerais não vence o Velez no Mineirão e perde para o Colo Colo lá no Chile. Então mesmo com a vitória sobre os venezuelanos no jogo de "volta" vai ficar pelo caminho.


Eu torço pra isso, porque seco o Cruzeiro com quase o mesmo afinco que o Intrnacional.


No Futebol de Mesa, só seco o Leon. Antes secava o Roberto Moreira tb, mas o cara tá jogando tão pouco que nem precisa mais. Brincadeira, joga muito, mas assim como um bom sambista tem que encontrar seu ritmo novamente.



Esse Adriano do Flamengo é um blefe, uma fraude completa. Eu já morei no Rio de Janeiro. Não na Cidade maravilhosa, no interior mesmo. Lá em Rio das Ostras, região dos Lagos. Pertinho de Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio.

Teve um mês que economizei um terço do meu salário e fui curtir a areia, o sol e o mar de Cabo Frio. Parti serelepe com meus 20 reais no bolso e vontade de beber todas, nem que voltasse a pé pra casa...eram só 50 quilômetros.

Curti a praia na tarde e depois fui tomar uma ceva. Sentei no bar e quem chega dez minutos depois de mim: o Adriano. Acompanhado por uma loira indescritível, por uma morena lasciva, por uma negra sensacional, por uma ruiva belicosa e por aí vai...até hoje eu me masturbo pensando nessa cena. Tento tirar o adriano do quadro, mas de vez em quando ele surge beijando o Zagallo e o Júnior Baiano. E pior, bem na hora do clímax....

Voltando ao trago. O Adriano permaneceu ali por uma hora. Bebeu bastante, talvez quatro, cinco latinhas e saiu de lá torto, cambaleando.

Ele acha que isso é beber? Vou te contar o que é beber, rapá! Nós lá do Grêmio, em outrora distante, realizávamos torneio de verão por ceva. O Fosca preferia que a disputa envolvesse garrafas de vinho chileno do século 19, porém era voto vencido. A galera era da ceva, tudo Zeca Pagodinho.

Uma tarde, que se arrastou e virou uma noite, que se arrastou e virou uma madrugada, o Bopp, o Rafa, o Saul e o Gothe beberam 19 caixas de cerveja 600 ml...cada UM. Foi um troço de loko. Após o feito, os quatro saíram de lá caminhando em linha reta, pareciam militares em marcha cívica. Isso sim que é beber. Não aquela fraude do Adriano.

O Grêmio sempre mostrando força na mesa, nem que seja na do bar!!








quinta-feira, 11 de março de 2010



Rafa mostrou ontem na coluna dele no site do Gothe todo o seu poder de antecipação, tal qual um Mauro Galvão, um Mário Fernandez.

Eu já tinha pensado em um texto falando sobre as recentes conquistas do Racing, mas o xerifão do Petrópolis mostrou que é o Cara e mandou bem sobre os assutos pertinentes a La Academia.

Quem tá triste, tristinho, é o Saul. O PSV perdeu a liderança no holândes. Já o Paulo Fernando está exultante: o River Plate está em décimo segundo lugar no argentino, o que já é um progresso diante dos últimos anos dos Milionários.

terça-feira, 9 de março de 2010


E aí galera é o Pedrão de novo. Este é meu último texto e me despeço já antecipadamente. Um dia, não faz muito tempo, estávamos eu, o Cristian e o Nei Lisboa a beber vinho e olhar a bunda de alguém, quando o garoto do Alegrete me contou que jogava botão, quer dizer, Futebol de Mesa.

O olhar era triste, desconsolado. Devido ao grande número de regras, as modalidades agonizavam e via- se pouca esperança de horizontes mais longínquos.

Pedi mais explicação sobre esse desânimo e ele enumerou os problemas. Lembro-me de alguns, como falta de jogadores abaixo dos 18 anos.

“Joguei juvenil com 32 jogadores. E tinha eliminatória na associação e olha que naquela época a idade limite era 15 anos”, relembrava com forte euforia na voz.

Dizia também que muitas associações tradicionais tinham fechado suas portas, algumas lacrados. Que o “esporte” sobrevivia em três, quatro cidades.

Lamentei na hora, mas questione-o em seguida: “porque não se unem e criam apenas uma regra”. Impossível, ele me respondeu. Todo mundo que joga acha sua regra melhor e hoje no Rio Grande do Sul, como no Brasil, existe uma tamanha variável que é quase utópico chegar a um consenso, como uma mistura de todas as regras, por exemplo.

Em seguida emendou. Talvez, num primeiro momento, desse certo, mas depois criariam-se guetos novamente com N regras voltando a ser utilizadas em pequenos espaços.

Entendi. O lance é cada uma sobreviver da melhor forma e aqueles que tiverem sucesso podem cooptar jogadores de outras ou até conviver em harmonia jogando em duas ou mais regras, observei.

O Cristian disse que era por aí mesmo.

Passado algum tempo. Pesquisei o assunto a fundo e elaborei um número ambicioso de associações. Usei como fonte os blogs e sites das entidades, que começam a se proliferar, o site da FGFM e o blog do Gothe, que é, sem sombra de dúvida, disparado o maior veículo de informação do “esporte” nas bandas gaudérias. O do Saul era muito bom tb. Chegou a ter quatro acessos diários, pena que acabou.

O número é 24, uma homenagem, não proposital, ao Gerson Azevedo e ao Caju, o casal mais bonito e lascivo que já conheci em boates gays da capital. Pena que Cristian, apesar de meu amigo, nunca quis me acompanhar. Aquele guri é um ícone da heterossexualidade.



Mas vamos ao meu estudo - restrito a regra brasileira.

Pelotas: Três associações bem estruturadas. Já passaram por apertos, assim como tiveram dias mais gloriosos (me refiro ao número de associados), mas hoje convivem harmoniosamente e com espaço para crescer internamente.

COP: Cerca de 20 jogadores, mas o número tem oscilado para baixo.

Pelotense: Em fase de crescimento vertiginoso. Não temos dados de quantos jogadores atuam por lá, mas chuto uns 15.

Academia: Cerca de 20 jogadores. É a entidade mais estável do RS

Rio Grande: Duas entidades. Ambas não possuem blog ou não são de conhecimento da maioria.

AFUMERG: Em um bate papo informal, descobri, no ano passado, que 18 jogadores travam duelos nesta tradicional entidade da zona sul do Estado.

Rio-Grandina – Talvez a maior associação em número de jogadores. As informações é que passam fácil de 20 os competidores.

Porto Alegre: Atualmente, cinco entidades dividem a atenção e o comprometimento dos adeptos do Futebol de Mesa.

AFUMEPA: Entidade mais tradicional da capital. Chegou a conviver com o fantasma do fechamento. Depois teve um UP e contou com mais de 30 jogadores na data em que completava 25 anos de vida (ou seria 30, não tenho bem certeza agora). Hoje funciona com 15, 20 jogadores. Mas muitos dedicam-se apenas ao liso, o que dificulta mapear com exatidão o número de associados.

Círculo Militar: Associação modelo para o restante. Exemplo de renovação e organização. Tem em seu plantel mais de 20 jogadores. E com esforço e sorte pode chegar aos 30.

Franzen: Associação que teve uma origem quase moribunda com poucos atletas. Passa por uma fase de pujança, com muitos jogadores de outras entidades somando ao seu quadro. O campeonato, segundo o site do Breno, iniciou com 20 jogadores. Destaque para o Caju, meu ídolo maior.

Grêmio/Porto Alegre: Sem casa, mas com jogadores fiéis e comprometidos. Se puxando, passa fácil dos 20 jogadores, mas a expectativa é que 15 atletas comecem o ano.

GNU: Participou de todas as competições da federação no ano passado, mas elas foram em POA. Fica a expectativa do mesmo comprometimento quando o grupo tiver que viajar ao interior, principalmente em competições que exigem mais jogadores, como o estadual por equipes, por exemplo. Menos de 10 jogadores disputam a brasileira no local.

Essas foram às cidades que possuem mais de uma entidade por cidade, daqui para baixo, vamos no ater as associações que reinam solitárias em seus domínios.

Passo Fundo: Chegou a ter 30, 40 jogadores. Nos últimos tempos estava remando para se manter viva. Mas o tempo de vacas magras ficou no passado. Jogadores da cidade de Tapejara e o eterno filho do Pirênio e do Rogério Sacco (A. Gilberto) integraram-se a grupo que conta em seu atual campeonato interno com 14 atletas.

A torcida é que, apesar da distância, os representantes na modalidade livre da região norte do Estado façam-se presentes em todas as competições da federação, algo que não ocorreu em 2009.

Bagé: A cidade que mais tem abundância de água no RS. Por isso, que o Azamba gosta tanto de ir pra lá, pode matar o banhos sossegado sem ninguém encher o saco dele.

No Futebol de Mesa, temi que a entidade estivesse com os dias contados. Sem participar de quase nada no ano passado e dependendo apenas de uma cabeça para se manter, o Delei terá sim competições internas e irá, pelo menos é essa a promessa de seus “dirigentes”, a todos os torneios da Federação. Não tenho ideia de quantos disputam o torneio na cidade, que abriga, álias, o Guarani, terceiro maior vencedor de campeonato gaúcho de futebol

Encruzilhada do Sul: Em função da idade de seus membros, é a entidade com mais futuro no Estado. O pelotense Joni comanda a gurizadinha da região do Capivari. Entidade recente e que ainda conta com poucos jogadores, mas que se faz presente em todos os campeonatos.

Caxias do Sul: Entidade dedicada somente a regra brasileira modalidade liso. Tem mais de 20 jogadores. Alguns até sonham em jogar cavado, mas não conseguem furar a retranca de opinião de vozes diretivas. Uma pena.

Essas 14 associações são efetivamente as que disputam competições da FGFM. Então, de onde eu tirei aquele número louco de 24? Por causa do fator Vinhas!

São Lourenço: Cidade linda (mais até que o Rafael Lima, sé é que é possível isso) da zona Sul. Tem um dos mais tradicionais torneios não oficiais do calendário: o lagoão. Graças a internet, ficou-se sabendo que o futebol de mesa ainda resistia no município.

Daí foi um passo para a facilitação e o reingresso da entidade na federação. Segundo o site do Grêmio Lourenciano, a expectativa é de juntar 16 jogadores no torneio de abertura da temporada.

Canguçu: Associação do primeiro campeão estadual. Também foi uma agradável surpresa quando detectamos no ar um site onde informava que o botão ainda estava vivo na cidade mais fria da região sul.

Filiou-se recentemente a FGFM e outra ótima notícia - venceu a barreira dos dez jogadores. Conforme o endereço eletrônico da entidade, 11 botonistas duelam nas mesas da AABB.

Santa Vitória do Palmar: Cidade que tem como maior qualidade a proximidade com Punta Del Diablo, onde já passeis alguns carnavais muito bons. Parece que foi lá tb que nasceu o amor do Fosca pelo Nacional do Uruguai. O motivo eu não gostaria de revelar aqui.

Sem fonte de informação eletrônica, pra nós é um mistério quantos jogadores jogam lá e se ainda jogam, mas a notícia é que a associação, umas das principais da década de 90, está de volta. Muito legal isso!!!

Chegamos ao número de 17 filiadas, de onde sairiam as outras oito??

Candiota: Existe um movimento pra criar uma associação lá. Tomara que isso não esvazie o Delei

Cachoeirinha: Apareceram três caras de lá no Grêmio no ano passado. Tudo muito incipiente ainda.

GEVI: Reza a lenda que voltou as atividades

Alegrete: Tem muita gente que joga botão e ainda mora lá na minha terra natal

Livramento: Idem a Alegrete. Disparado a associação mais tradicional da fronteira-oeste. Seria motivo de enorme felicidade se retornasse.

Guaíba: Tem muita gente jogando em outras entidades. Quem sabe não rola uma nova tentativa de revitalizar o “esporte”por lá.

Jaguarão: Tem até campeonato interno. Acho que irá voltar mais dia menos dia. Fica a torcida!

Eu sei que esse número é utópico, mas quem sabe. Torcemos por isso!!

quinta-feira, 4 de março de 2010


Bem... voltando ao tema Grêmio Futebol de Mesa. Ah, o texto é longo e chato...tô avisando


O Wander Wildner quando fez a música Um Lugar Du caralho tava pensando na galera que frequenta o departamento do Grêmio. Só pode.


Que associação de botão pode reunir Fábio Mãozinha, Rafa Tosh, Jefferson Bodão, Marcelo Caju, Saul Martini, Leon...os caras são muito louco, cada um com sua particularidade de insanidade.

Nos próximos meses, devagarinho, tipo Gothe e Carlos Alberto chutando a gol, vou contar algumas histórias dessas e de outras figuras que assombraram o Grêmio durante esses anos.

Cheguei no pico em 2003. De cara, amistoso com o Macedo e derrota por dois gols. Enquanto eu jogava, o Breno e o Fosca entrevistavam o Elisandro sobre seus inúmeros títulos. A ideia era colocar no site oficial do Grêmio. Bah, fiquei bem loko, saca... tipo escanteio aos 45 do segundo tempo.

Tb queria falar para eles sobre minhas conquistas. Torneios em Alegrete e ter chegado duas vezes as quartas no campeonato juvenil, mas aí o Elisandro disse que tinha conquistado o vice campeonato brasileiro, ou algo do gênero, e acabei preferindo por modéstia, óbvio, ficar quietinho no meu canto.

Lembro até hoje do primeiro torneio. Quarenta e três caras divididos em três chaves. Uma de 15 e duas de 14, classificando os quatro primeiros. Eu e o Leandro Nunes fomos às surpresas e passamos de fase.

Mas a proeza parou por aí: ele foi último e eu penúltimo.

Depois dezenas de torneios e milhares de risadas. Mais de 100 jogadores passaram por lá. Alguém lembra do Celso, demoro um minuto pra jogar, Sasso.

Infelizmente, o lance diminui horrores. Muita gente legal parou e outros decidiram jogar em outro pico.

Mas o grupo continua vivo, bem vivo. Como o Gothe observa, era mais fácil cada um decidir jogar noutro local e boa noite amor, mas a galera preferiu ficar junto e defender uma nova bandeira.

Que bom. Fiquei feliz com isso. Apesar de muita gente ter saído dando maior pau no Grêmio, seja no nível técnico (até com razão) ou no caráter das pessoas (sem razão), o grupo é bem legal.

Vou sentir saudades do seu Lauro (primeira baixa confirmada, já que o Azamba já tinha comunicado a galera oficialmente), mas a escolha dele foi bem feita: a Franzen vai investir um montão no liso e ele ta totalmente nessa wibe agora.

Com a experiência de ter jogado em vários lugares, afirmo sem medo de errar que o departamento de Futebol de Mesa do Grêmio foi o mais divertido.

Vida longa ao Grêmio, ao Porto Alegre e a toda a galera...e que aqueles que pararam, voltem, a gente tá com saudades.




Essa vida de ser portador de bactéria tem lá suas vantagens. Sem trabalhar desde segunda-feira, meu passatempo é trocar de canal mais rápido que as mãos do Medeiros.

Hoje, tava curtindo um bate bola primeira edição quando o Mauro Cezar da ESPN Brasil mostrou o trailer do filme argentino O Segredo dos Seus Olhos.

A cena é uma sequência irada na “cancha” do Huracan durante um duelo contra o Racing Club, de Avellaneda. Na hora, liguei pro Rafa Tosh, cônsul da La Academia em Porto Alegre. Eu já tinha ouvido falar muito bem sobre a película. Para os interessados está em cartaz lá Guion Center e no Moinhos Shopping.

Em função de estar baleado, ainda não pude ir ainda, mas acho que vou domingo na sessão das 21h50min no Moinhos.

Do filme, só vou adiantar que é thriller policial que se passa em 1975. A obra concorre ao Oscar de melhor filme estrangeiro, mas pra mim isso não significa nada porque eu cago e ando para a premiação americana.

Ricardo Darín é o protagonista. Parece que o cara curte fazer filmes com o Racing de pano de fundo. No ótimo Clube da Lua ele interpreta um taxista que luta contra o fechamento de um clube social no bairro de Avellaneda. O melhor amigo dele é torcedor do Racing.

O diretor é o Juan José Campanella que trabalhou com o Ricardo no muito bom O Filho da Noiva e tb no Clube da Lua.

Pra quem curte cinema argentino e futebol, lembrei de outro filme interessante: Crônicas de uma Fuga. O filme se passa no final dos anos 70, auge da ditadura militar argentina. Um dos caras presos é o goleiro do Almagro, interpretado pelo Rodrigo La Sierna. Vcs vão lembrar dele como o companheiro de viagem do “Bernal Tche Guevara” no Diário de Motocicleta.

Outros filmes argentinos ótimos: Kamtchaka, Nove Rainhas (depois rolou um remake americano chamado 171 Criminal com o Diego Luna), Lugares Comuns, Plata Quemada, e o clássico a História Oficial.

Esses todos imperdíveis.

Quem curtir aí vão outras dicas: Não Sou Eu é Você (mais ou menos), o Cachorro (lento, mas bem legal), Buenos Aires 100 Quilômetros (divertido), Família Rodante (divertido tb), Abraço Partido (não curti muito), Valentin (bom para impressionar gatinhas, mostra que o cara é sensível. Devo umas três transas para este filme) e O Mesmo Amor, A Mesma Chuva (bem legal).

Ah, quase ia esquecendo do sensacional Elsa e Fred, que é uma co-produção Argentina/Espanhase. Fala sobre o amor na terceira idade, acho que o Gerson Azevedo e o Marcelo Caju iam curtir, pena que fala do amor entre pessoas heterossexuais, mas fora essa caretice é ótimo.

A karen (minha namorada) ama esse filme.

quarta-feira, 3 de março de 2010



O Cristian segue doente, bem doente. Tem gente que aposta que ele não passa de amanhã, eu não concordo. Morre hoje mesmo, No meio do jogo entre o Avenida e o Grêmio.

Enquanto isso, vou aproveitar e mandar brasa na carta que ele mandou defendendo o departamento de futebol de mesa do grêmio.

Palavras do Cristian de agora em diante moçada e não do Pedrão. Álias alguém em obra por aí é só prender o grito que eu manjo da parada!!

A primeira vez que eu ouvi falar de uma associação de botão foi na praia do Cassino em Rio Grande. Um cara, cujo o nome não lembro, me pegou pela mão e fez eu ir atrás da duna com ele...ah não isso é outra história, bem marcante, álias!!

Eu lá curtindo a praia e o marido de uma amiga da minha mãe disse que jogava botão. Dez dias depois, no máximo, por coincidência alguns amigos meus tb tinham começado a jogar na mesma associação. Isso foi em 1988. Eu tinha 12 anos.

Foi assim que ingressei na Rigrandina, quando ela ficava perto dos trilhos ainda. Tinha uma galera jogando. O nível era bem alto. Eu era um dos piores jogadores e por isso era motivo de chacota, mas não só da gurizada da minha idade. Dos mais velhos tb.

Imagina caras de mais de 30 anos pegando no pé de crianças de 12, 13 anos...bem, esse era o clima do futebol de mesa dos anos 80 que não deixa saudade em ninguém.

Sai de Rio Grande em 90. Como não tinha família por lá e nessa idade as amizades são efêmeras, acabei nunca mais retornando a cidade.

O lado super positivo da Riograndina é que sempre premiou os melhores rankings e não A ou B porque tinham mais cacife dentro da entidade.

O lado ruim, um bando de adulto mongolão que levava a competição a extremos. Eu curtia mesmo era ficar falando de rock e cinema com a gurizada que tinha por volta dos 19, 20 anos. Uma galera na boa, sem o ranço da ditadura militar arraigado no corpo e na alma.

Cheguei em Alegrete e me deparei com uma outra realidade. Alguns adultos, que mais pareciam crianças de tão na boa que eram , e uma gurizada da minha idade. Nível mais fraco e menos jogadores. Vinte contra mais de 40 da Riograndina. Fiz vários amigos até porque a maioria da gurizada estudava no meu colégio.

O único problema era que alguns que mantinham o lance na parte econômica usavam isso como pretexto para representar a associação em todos os torneios legais. Não premiava o melhor, mas sim o que tinha mais grana.

Na luta contra isso, fundamos outra associação em Alegrete: o Clube Sete de Setembro, mas naufragamos e logo tivemos que pedir arrego e voltar. Joguei mais só seis meses lá na Alegretense. Já era 94 e saia fora pra Santa Maria e depois Porto Alegre.

Quando cheguei na capital, sabia da Metropolitana, do Breno, e da Afumepa. Como eu conhecia uma galera da Metropolitana até fiquei a fim de conhecer a parada. Mas para um estudante recém chegado do interior, o bairro Nonoai, onde ficava a sede era do outro lado do mundo, como canta o Jota Quest: “Nonoai é longe pra caramba”.

Oito anos sem jogar e uma entrada em um sábado no site do Grêmio abre a perspectiva da volta.

Essa história continua depois porque a febre ta pegando e eu vou curtir o jogo do Grêmio contra o Avenida...

e para aqueles que disseram que vou morrer durante o jogo: vão se fuder, porque nem um linfoma pode me derrotar. E tenho dito


Continua...

segunda-feira, 1 de março de 2010




Olá meu nome é Pedrão, trabalho com pintura predial e vou escrever no lugar do Cristian hoje, já que ele faz parte da atual diretoria do futebol de mesa e não pode tocar nesse assunto.

Na verdade, depois vou tocar nesse assunto. Antes vou elogiar o trabalho do Gothe que, por meio do seu blog, traça um panorama da situação das associaçãoes de futebol de mesa da regra brasileira no RS.

Antes desse tema, o Cristian me mandou uma carta onde defende o futebol de mesa do Grêmio.

Como não tenho as mesmas virtudes do Cristian na hora de escrever e tb seu carisma, além de um membro que passa fácil dos 30 centimetros, vcs acharão os textos longos e chatos, mas reitero de fundamental importância para a humanidade.
abraço!!!


Quem entrou no blog do Gothe ontem, 28 de fevereiro, sem sombra de dúvida o mais acessado da internet, depois do blog do Fábio Pipeline e do site da Federação Húngara de Sectorball, se deparou com o botão mais afudê da história: o Zinedine Rayban, apelido conferido pelo Ricardo ao jogador que leva a carinha do impagável Leon.


E o clima do quandragular foi esse mesmo, extremamente descontraído. O único xarope era eu. Ganhei o título meio no sem querer, chutando de um lado e a bola entrando no outro. O Moreira até me deu a barbada, o time dele joga sozinho, nem precisa de comandante.


Aí é que mora o problema, incorporei o Roberto na partida. Reclamei da bolinha, da mesa, do vento, dos quase cem relógios espalhados nas paredes do Círculo Militar, ou seja, de tudo. Mesmo assim fui campeão no meu primeiro torneio na nossa nova associação, porque casa não dá pra escrever, ainda somos sem teto, como bem lembrou o Gothe nesse sábado.

A má notícia é que os olhos vermelhos não eram apenas frutos da noitada, ou da erva mardita, estou com conjuntivite mesmo. Espero que ninguém tenha pego. O Zinedine Rayban já estava prevenido...