quinta-feira, 4 de março de 2010


Bem... voltando ao tema Grêmio Futebol de Mesa. Ah, o texto é longo e chato...tô avisando


O Wander Wildner quando fez a música Um Lugar Du caralho tava pensando na galera que frequenta o departamento do Grêmio. Só pode.


Que associação de botão pode reunir Fábio Mãozinha, Rafa Tosh, Jefferson Bodão, Marcelo Caju, Saul Martini, Leon...os caras são muito louco, cada um com sua particularidade de insanidade.

Nos próximos meses, devagarinho, tipo Gothe e Carlos Alberto chutando a gol, vou contar algumas histórias dessas e de outras figuras que assombraram o Grêmio durante esses anos.

Cheguei no pico em 2003. De cara, amistoso com o Macedo e derrota por dois gols. Enquanto eu jogava, o Breno e o Fosca entrevistavam o Elisandro sobre seus inúmeros títulos. A ideia era colocar no site oficial do Grêmio. Bah, fiquei bem loko, saca... tipo escanteio aos 45 do segundo tempo.

Tb queria falar para eles sobre minhas conquistas. Torneios em Alegrete e ter chegado duas vezes as quartas no campeonato juvenil, mas aí o Elisandro disse que tinha conquistado o vice campeonato brasileiro, ou algo do gênero, e acabei preferindo por modéstia, óbvio, ficar quietinho no meu canto.

Lembro até hoje do primeiro torneio. Quarenta e três caras divididos em três chaves. Uma de 15 e duas de 14, classificando os quatro primeiros. Eu e o Leandro Nunes fomos às surpresas e passamos de fase.

Mas a proeza parou por aí: ele foi último e eu penúltimo.

Depois dezenas de torneios e milhares de risadas. Mais de 100 jogadores passaram por lá. Alguém lembra do Celso, demoro um minuto pra jogar, Sasso.

Infelizmente, o lance diminui horrores. Muita gente legal parou e outros decidiram jogar em outro pico.

Mas o grupo continua vivo, bem vivo. Como o Gothe observa, era mais fácil cada um decidir jogar noutro local e boa noite amor, mas a galera preferiu ficar junto e defender uma nova bandeira.

Que bom. Fiquei feliz com isso. Apesar de muita gente ter saído dando maior pau no Grêmio, seja no nível técnico (até com razão) ou no caráter das pessoas (sem razão), o grupo é bem legal.

Vou sentir saudades do seu Lauro (primeira baixa confirmada, já que o Azamba já tinha comunicado a galera oficialmente), mas a escolha dele foi bem feita: a Franzen vai investir um montão no liso e ele ta totalmente nessa wibe agora.

Com a experiência de ter jogado em vários lugares, afirmo sem medo de errar que o departamento de Futebol de Mesa do Grêmio foi o mais divertido.

Vida longa ao Grêmio, ao Porto Alegre e a toda a galera...e que aqueles que pararam, voltem, a gente tá com saudades.


2 comentários:

  1. Na boa cara...não conta nada não porque as historias do departamento fariam Nelson Rodrigues revirar-se no tumulo....rsss.

    Hexa saudações rubro negras..Caju

    ResponderExcluir
  2. Ainda bem que o Orosco não abriu para ninguem o verdadeiro motivo do fim do FMG
    Rafa Tosh

    ResponderExcluir