quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A vingança é um prato que se come...quente


Nesta segunda-feira após áspera discussão com o Bodão, quase chegamos as vias de fato, fomos convocados a prestar esclarecimentos a todos os demais sócios do Porto Alegre Futebol de Mesa. Deixamos claro, bem claro, que não teríamos mais condições de jogarmos no mesmo local.

O Gothe então decidiu fazer uma votação para definir qual dos dois seguiria frequentando o departamento. Por unanimidade escolheram o Bodão. Nelson Rodrgues já proclamava: a unanimidade é burra!

Na verdade, o Leon optou pela minha permanência, mas o voto dele foi anulado porque o simples levantar de quadril, na opinião dos outros sócios, não poderia ser considerado. É que o rapaz tava abaixado e engasgado brincando com o meu guri. E como o meu guri é imenso, as mão dele seguravam para dar equilíbrio ao seu frágil e delicado corpinho enquanto aquela santa boquinha trabalhava.

Mas eles se fuderam, além de sair de lá cantando Trocando em Miúdos, irei revelar nesse espaço, viva a democracia da internet, o plano macabro do Porto Alegre para conquistar todos os torneios em nível estadual da modalidade livre. A vingança senhores não é um prato que se come frio, se come quente, bem quente.


JUVENIL

Teríamos dois representantes. O Lucas, filho do Fábio, e o Leon. O lucas ok. É menor de dezoito anos, mas ainda inexperiente pois começou a jogar nesse ano. Já o Leon teria os documentos adulterados por um amigo do Di Leone e do Saul. O menino pelotense viria de Buenos Aires apenas para jogar o campeonato.

O cabelo loiro e uma leve barriguinha de chopp seriam os disfarces usados. O Bopp será o responsável pela transformação. Ele prometeu pintar até os pelos pubianos do Leon de clarinho para não haver suspeita da fraude. O Leon usaria o nome Richarlyson.


VETERANO

No veterano, são vários trunfos. Cada um obedecendo estratégia diferente. O Gothe daria discursos em meio aos jogos sobre reformas e objetivos da secretaria. Cá pra nós, como pouca gente gosta de política, ele mataria os adversários de tédio.

O eterno galã Paulo Fernando levaria fotos suas mais novo e na praia. Como vcs bem sabem têm vários botonistas que não são famosos pela masculinidade. Ao ver as fotos daquele pão na frente, ficariam desacorsoados e perderiam facilmente seus jogos.

O Fosca tomaria um vinho e contaria da importância de criar Calopsitas para a estabilidade do Planeta Terra. Tb contaria cada lance dos seus amistosos com o Pirênio. Mais adversários morrendo de tédio.

Mas a estratégia mais dantesca seria a do Pirênio. Ele anteciparia os jogos contra os mais fracos e marcaria as outras partidas para as três da manhã de quarta-feira, ou meio-dia de segunda. Azar de quem não fosse: wo neles.

EQUIPES

A equipe será formada por Di Leone, Moreira, Cristiano e Saul.

A estratégia é simples. Di Leone contará as suas histórias de surfista em Papeline, no Hawai. Os adversários vão morrer rindo.

Moreira não precisa de nada, só ele é suficiente para ganhar de qualquer um.

Cristiano vai lembrar o massagista da Argentina em 94. Levará água e refri "batizado". Para provar suas boas intenções sempre vai beber um gole antes, mas como ele é acostumado a jogar embalado não terá problema algum, já para o adversário...

Saul vai levar o Alemão da Geral e todos os seus amigos para a volta da mesa. Ninguém se atreverá a vencê-lo. Se isso não bastar, ficará questionando algo irrelevante para distrair os adversários.

Estadual

A estratágia é bem simples, dar uma vaga para o Moreira.

Taça RS

Idem ao Estadual.

Bem senhores, garças a deus eu rompi com esses mentecaptos e pude alertá-los do perigo que as demais associações corriam. Espero que as devidas sanções sejam encaminhadas a esses sujeitinhos.

OBS: Como eu os ameaçei com esse post, resolveram me deixar voltar para o Porto Alegre, mas com a punição de ser a mucama do Pirênio por meia horinha. ÓOOOOObvio que eu disse nãooooooooo, só voltaria se eu fosse a mucama do Pirênio pro resto da vida...e do Rafael Lima e do Maurício Cadore tb!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Hora de romper


Quando a Hortência em 96 e a Paula em 98 se aposentaram todo mundo sabia, até o Poliesti, que o nível da seleção brasileira iria cair. No primeiro momento, a Janete, a Alessandra e a Helen seguraram a barra ao lado de jogadoras úteis como a Cinthia e a Claudinha.

Em 2000, fazíamos uma olímpiadas regular com duas vitórias e três derrotas. Porém nas quartas de final o Brasil ressurgiu com força e venceu por um ponto a super favorita Russia. Na sequencia faturamos o bronze. O time figurou entre os quatro primeiros no mundial de 2006 e nos jogos olímpicos de 2004 (quarto lugar em ambos).

Daí a Janete largou, depois da derrota vexatória para o time universitário americano no Pan do Rio de Janeiro em 2007. A bronca era grande e está ficando enorme. O Bassul agarrou esse time com a pseudo estrela Iziane e levou até Pequim derrotando a Espanha lá dentro no pré-olímpico e depois batendo as cubanas no jogo decisivo.

A ala e pseudo estrela Iziane deu fiasco e foi deletada do time. Perfeito! Lá fomos nós para a terra dos bilhões de pessoas sem a vedete.

Os analistas de resultado gritariam do alto dos seu afetamento: mas ficamos em penúltimo lugar nos jogos olímpicos. Tudo bem cabeça, porém fizemos jogos parelhos em quase todas as partidas e perdemos sempre no detalhe.

Entretanto, o Bassul bailou na curva e veio esse espanhol que pratica um rodízio no mínimo estranho. Trouxe a Helen (97 anos) e a Alessandra (93) de volta ao time. As duas não precisavam passar por isso no estágio da vida onde se encontram.

Deixaram os netos em casa para passar vergonha na República Tcheca. E ainda, como não são beldades, dificilmente serão convidadas para as famosas surubas de Praga onde o Saul tanto já se deliciou nessa vida.

Iziane, de volta, não jogou nada até agora e não vai jogar porque ela se acha boa demais para defender a seleção brasileira.

Meu velho, é hora da ruptura. É hora de lamber as feridas e montar um time visando 2016. Esqueçam Londres, pensem no Rio de Janeiro, ainda dá tempo.

domingo, 26 de setembro de 2010

E o mundo segue


A vida segue seu curso normal.

O basquete feminino do Brasil perde.

O vôlei masculino ganha.

O Cristiano Carneiro é o líder do Troféu Porto Alegre.

O Grêmio não corre risco de rebaixamento.

O Feijão vence o chalenger de Bogotá.

Transei com uma ninfomaníaca na sexta.

Não peguei ninguém no sábado. Fui pela primeira vez no tal de Chips. Fora o som que até é mais ou menos, rola umas discos bem bacana, mas o lugar é pra fuder o cú do palhaço de tão brega. Entretanto como sou o paradoxo em pessoa ainda irei mais vezes lá.

Acabei a noite bebendo sozinho no balcão do Marinho sem dirigir a palavra a ninguém e ouvindo uma hippie tardia que não tocava nem cantava porra nenhuma.

Vi de novo Bastardos Inglórios no 61.

E li todos os blogs de futebol de mesa.

Joguei bola no sábado à tarde. E embuxei no fim o que garantiu o empate da outra equipe.

A única novidade é que no sábado de manhã, depois de uma noite onde meu pau ficou escalavrado de tantos sexo, fui acordado pelo telefonema do presidente Marcelo Vinhas.

O cara tava preocupado com um botonista que talvez não jogue o brasileiro. Achei a atitude do Marcelo elogiável pois tb sou assim de querer agradar o mundo. Não estou sendo irônico, mas sim verdadeiro. Parabéns Marcelo por ser um cara legal e preocupado com as questões do futebol de mesa do RS.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Sem armação não dá, não dá mesmo


Conheço torcedor de futebol que venderia mãe, mulher, amante, filha e o caraleo a quatro por um bom meia de articulação. E olha, meu camarada, que o esporte bretão tem onze figuras dentro de campo e a posse de bola é eterna.

Imagina agora a importãncia do armador no basquete. O cara tem 24 segundos (número favorito do Rafael Lima) para organizar a jogada e converter a cesta. Pois esse jogador qualificado, jogadora no caso, passa longe, mas bem longe da seleção brasileira de basquete feminino.

Helen (com quase noventa anos) e Adrianinha são lamentáveis. A palavra é essa mesma. Só consegui assistir o segundo tempo da partida de estreia contra a Coreia do Sul e vos digo, não sei se perderei meu tempo vendo o time em quadra novamente.

O Brasil teve uma única jogadora Erika (melhor pontuadora, maior reboteira, maior número de assistência, só falta beijar bem e ter um boquete do nível do Pirênio, se bem que isso é impossível). A Palmira, jogadora desconhecida pra mim, atuou muito bem também.

Mas aí entra a mão do tal Colinas (treinador espanhol). No Brasil não dá certo essa cultura de revezar toda a hora o time. E ele deixou dupla Adrianinha e Helen no final do jogo e deixou a Palmira e a Iziane no banco. Bem feito, as duas foranm decisivas para a derrota.

Faltando dois minutos o Brasil liderava por três e organizou um contra ataque perfeito, quer dizer quase, pois a Helen deixou uma bola escapar que o Fosqueira com uma taça de vinho na mão pegaria. Depois arriscou duas cestas de três ridículas e apertou a Érika em uma jogada onde a pivô foi obrigada a arremesar marcada por três coreanas pois o cronômetro estava estourando.

Mesmo assim, o Brasil vencia faltando trinta segundos e com a bola na mão. Aí apareceu todo o talendo da Adrianinha. Ela botou a bola embaixo do braço até se apertar e ter que dar uma passe arriscado faltado três segundos com a posse da criança.

Resultado, meu camarada, roubo de bola e bandeja das coreanas. O Brasil tinha seis segundos. A seleção asiética fez a falta permitida e faltavam agora dois segundos.

Aí a Helen que não é boba nem nada pensou: piça que eu vou deixar a honra de ser a maior embuxadora do jogo pra Adrianinha, vou fazer a minha cagadinha final e fez. Ela conseguiu errar o passe no fundo bola (no ataque) pra Érica e o Brasil nem arremesar conseguiu.

E dizer que um dia eu pensei que a Helen ia ser do nível da Paula. Tudo bem já pensei que o Cláudio Pitbull fosse o novo Edmundo e que o Leon ia ganhar o Estadual e a Taça RS antes de completar cinquenta anos.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Em busca do tri e do bi


Nessa semana começam dois campeonatos mundiais: basquete feminino (23) e vôlei masculino (25).O Brasil está nas duas trincheiras.

Em 94, assisti completamente bêbado o Brasil superar o China e conquistar o mundial de basquete feminino. Que time. Hortência e Paula eram geniais, pena que tiveram parceria só no final da carreira. Janete, Marta e Alessandra completavam o timaço que dois anos depois seria medalha de prata nos jogos olímpicos.

Por mais absurdo que possa parecer, Alessandra ainda é uma das pivôs da seleção. Time capenga e sem chance alguma de título. Mas como bom sofredor, vou torcer para a individualista e muitas vezes inúltil Iziane resolver os jogos e o Brasil supreender no campeonato.

Estamos em um grupo onde podemos vencer os três jogos. Espanha e Coréia serão adversários complicados e socaremos a Tunísia sem dó. O campeonato acontece na República Tcheca. Título impossível, mas sonhar não custa nada já diria o Pirênio antes de jogar contra o Alex Degani.

O tri pode vir com os comandados de Bernadinho. E seria tri mesmo, pois o Brasil é o atual bicampeão (2002 e 2006). Um time renovado, mas muito bom. Os adversários são muitos. Itália (não é a mesma de antes, porém joga em casa), Sérvia, Polônia, Estados Unidos, Cuba e Bulgária.

Mas no vôlei masculino Brasil é Brasil e confio no título, apesar das dificuldades e do regulamento feito por algum dirigente pernambucano certamente.

São 24 times divididos em seis grupos de 4. classifica três. Depois são seis triangulares e saem dois. Os doze serão espalhados em quatro grupos de três novamente. O vencedor vai para a semi final, ufa. Daí teremos em confrontos eliminatórios o campeão do mundo.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Medo e Expectativa


Odone, via David Coimbra no Bate Bola, da TVCOM, anuncia a Traffic como possível parceira do Grêmio. O deputado faz, ou fazia, parte do grupo do Guerreiro. Aquele filho da puta que quebrou o nosso time ao lado do maior ladrão que já habitou o estádio olímpico: Otávio Germano Filho. Esse vai ser preso tenho certeza no esquema Detran e tomara que ao lado de outros nomes que mamaram no tricolor como o Flávio Vaz Neto, por exemplo.

Voltando a parceria, tomara que dê certo, mas o insucesso, fora de campo diga-se de passagem, com a ISL nos deixa a todos com muitos medos e incertezas. Junto a essa notícia vem a construção da Arena. Também possuo um misto de orgulho e aprensão ao ler essa notícia.

Fontes garantem que não havia outra solução pois o Olímpico está com os dias contados. Mas o volume de dinheiro envolvido me deixa preocupado e com receio do futuro.

Não sou fã ou mesmo admirador de Paulo Odone. Minha relação inexiste com ele, a não ser pelo fato do filho dele ser freelancer dos Cadernos Especiais do JC cujo a minha ex-namorada é sub editora.

Ah, já ia esquecendo entrevistei ele algumas vezes. Uma delas ficou viva na minha memória. Um domingo qualquer de 2001. Recém pmedebistas históricos haviam rompido com a legenda e migrado para o PPS, entre ele Paulo Odone. Fui cobrir para a RBSTV Uruguaiana a entrevista do Antônio Britto na sede local do partido.

Paulo Odone foi falar. Por três vezes ele trocou PPS por PSB até ser corrigido pelo ex-governador e baluarte do neoliberalismo.

Prestando atenção em outras entrevistas do Odone, eu notei que isso é quase uma marca dele: trocar nomes de pessoas, lugares ou siglas partidárias.

Em 2005, esse cara pegou um Grêmio quebrado. No jogo contra o Caxias, primeiro da temporada daquele ano, eu fui sem rádio. Sério, não reconheci cinco dos jogadores que estavam em campo.

Paulo Odone saiu com vice campeonatos na libertadores e no brasileiro. Ótima administração. Dois nomes se consagraram nesses quatro anos.

Rodrigo Caetano virou unaminidade entre os gremistas. Não posso falar pelo trabalho interno dele pois não acompanhava e tudo o que eu escrever é chute, mas falarei sobre revelação de jogadores.

Lucas, Carlos Eduardo e Douglas Costa forraram os bolsos azuis. Todos já dormitavam no olímpico quando da chegada do ex meia aos domínios tricolores. Matione e Cássio idem. Hoje, começamos a assistir ao trabalho do Rodrigo dar frutos aos cofres gremistas. Até agora nada vezes nada, pois Réver foi descoberto no interior de SP por Paulo Pelaipe.

Paulo Pelaipe um escroque de marca maior. O líder deles, talvez. Mas sem sombra de dúvida um grande vice de futebol. Descobriu jogadores e teve excelente índice de acertos nas contratações. Poderia estar preso, mas está solto e ainda pode ocupar alto cargo diretivo.

Pelo que fez dentro das cercanias do olímpico merece. Se bem que no Internacional seria melhor recebido pois lá campeia a tempos a desonestidade e a total falta de importância aos valores éticos.

Em suma, o Grêmio pode ser catalpultado as alturas ou enterrar-se definitivamente. Esperamos todos que seja a primeira opção.

domingo, 19 de setembro de 2010

sou muito otário


Sempre fui um baita de trouxa, mas ontem me superei. Fiz o sábado perfeito: joguei futebol com os camaradas, depois assisti um puta jogo entre Cruzeiro e Botafogo, jantei no fornão em função do aniversário da minha tia. Depois vi o filme Coração Louco (dvd) com o mestre Jeff Bridges.

Ainda revi outro filme, desta vez na TV: Golpe Perfeito. É sobre um lutador de boxe que tem a missão ingrata de derrubar dez oponentes no período de 24h. E por fim, começei a ver os jogos da Davis onde o Brasil consolidaria a vaga para o Grupo Mundial depois de tanto tempo.

Nem preciso falar sobre o desenrolar dessa história e eu ali pateticamente aguentando sem dormir até o último ponto do tenista indiano.

Sou um otário mesmo em ainda creditar no tênis brasileiro.

Que saudade do Fernando Roese, do Luiz Mattar, do Jaime que conseguiam na raça vencer adversário com ranking muito superior. Hoje, infelizmente, acontece o contrário!!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Confesso chorei


Duas animações já estavam entre os meus filmes favoritos.

Persepolis é um deles. Filme francês de animação de 2007, baseado no romance autobiográfico de Marjane Satrapi. O filme foi escrito e dirigido por Satrapi e Vincent Paronnaud. Sua trama começa pouco antes da Revolução Iraniana, quando Marjane atinge a adolescência, e acaba quando ela é uma expatriada de 22 anos. O título é uma referência à cidade histórica de Persépolis.

Película sensível e onde dá pra ter uam exata noção de que nem sempre quando caem os maus, os bons vem ao poder. O corrupto Xá é substituído por barbudos de mal com o mundo e com as mulheres. O extremismo religioso é longe a maior praga a habitar a terra. Se bem que tem uns retranqueiros no botão tipo Rafa Tosh, Caju e Maurício Cadore que são complicados de digerir também.

O outro é Valsa com Bashir. Filme israelense de 2008 escrito e dirigido por Ari Folman. No formato de documentário animado, a história retrata as tentativas de Folman, um veterano da Guerra do Líbano de 1982, de recuperar suas memórias perdidas dos eventos que marcaram o massacre de Sabra e Shatila.

O filme retrata de forma sensível o envolvimento do Estado de Israelense no massacre de milhares de palestinos muçulmanos por libaneses cristãos (governo pró Israel), resgatando a participação dos pequenos soldados que lutaram nesta guerra. Olha a religião aí de novo.

O trauma ainda é presente no imaginário israelense, e um determinado momento do filme é possível perceber a comparação com os campos de concentração que dizimaram um número enorme de judeus, negros, ciganos e homossexuais.

A estes dois filmes somou-se ontem a animação americana Mary e Max. Não vou falar nada sobre este filme. Vejam porque a história é comovente e depressiva. Fazia tempo que não chorava vendo um filme. Mary e Max conseguiu.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A Grande Sérvia


Apesar dos quase 20 anos passados do conflito, atualmente tenho lido muito sobre a guerra civil da Iugoslávia. Um país "artificial" regido por um agregador e mão de ferro, general Tito.

O país do leste europeu teve uma vida breve. Foi formado logo depois da segunda guerra mundial (onde o futuro um povo só lutou entre si, crotas ao lado do nazismo e sérvios dos aliados) e "viveu" até o início da década de 90 quando foi assolado por uma guerra civil que deu origem a cinco países independentes (hoje são seis).

Mas falerei mais da Sérvia, país bom em quase todos os esportes coletivos e com bons nomes individuais e que no sábado viveu uma dia quase espetacular. Viu seu tenista número 1 Novak Djokovic se classificar a final do US Open ao vencer a fera Roger Federer. E quase viu seu time de basquete (um orgulho nacional)ir a final do mundial. Perdeu por um ponto para os turcos que jogavam em seus domínios.



A Sérvia é um país europeu, cuja capital é Belgrado, localizado no sudeste da Europa, na região balcânica.

É uma ex-república iugoslava, tendo integrado, até junho de 2006, uma confederação com Montenegro denominada Sérvia e Montenegro. No dia 5 de junho do mesmo ano, a Sérvia declarou sua independência, 2 dias após Montenegro ter feito o mesmo. No entanto, a Sérvia foi reconhecida como o estado sucessor da união, que por sua vez sucedia a República Federal da Jugoslávia.

Povo de um orgulho violento se julgava a última fronteira da Europa na Idade Média. O atual território da Sérvia fez parte da província romana da Mésia a partir do ano 29 a.C.. No século VII, a região foi invadida pelos sérvios, povo eslavo vindo da Galícia (Europa Central). Vassalos do Império Romano do Oriente, os sérvios se diferenciaram dos croatas por sua conversão ao cristianismo bizantino por volta de 875 e pela adopção do alfabeto cirílico. A Igreja Ortodoxa Sérvia ganhou autonomia no século XIII, quando teve São Sava como seu arcebispo. Os croatas são católicos.

Durante a Idade Média, o país gozou de um curto apogeu durante o reinado de Estevão Duchan (1331-1355), seguido de um rápido declínio. Após a derrota frente aos turcos na batalha de Kossovo Poliê (1389), a Sérvia não demorou a ser incorporada ao Império Otomano.

Entre 1459 e 1804, a Sérvia esteve formalmente sob o controle dos otomanos, apesar de três invasões austríacas e numerosas rebeliões. O Islão teve um período de expansão durante esta fase, levando à conversão de muitos sérvios. Estes convertidos recusavam-se a serem chamados de sérvios, adoptando a denominação de muslimani e, posteriormente, de bosníacos, uma vez que viviam majoritariamente na região conhecida como Bósnia - razão pela qual são também chamados de bósnios muçulmanos. Olha como a origem do conflito vem de longe, muito longe.

A Sérvia foi ainda um principado autónomo (face ao Império Austríaco) entre 1817 e 1878, um principado independente entre 1878 e 1882 e um reino independente entre 1882e 1918.

No início do século XX, lutava para formar a Grande Sérvia, um estado envolvendo toda a região balcânica. Como resultado das Guerras balcânicas(1912-1913), anexou a Macedónia e o Kosovo.

Durante a Primeira Guerra Mundial, teve uma atuação destacada, e a partir de 1918 passou a ser um dos Estados integrantes do Reino da Jugoslávia (que se converteu em República Socialista após 1945), tomando o nome de República Socialista Federal da Iugoslávia em 1963.

O Estado foi dissolvido no início da década de 90 com a declaração de independência da Eslovênia e da Croácia. O primeiro foi na boa, o conflito durou dez dias, mas no segundo o pau pegou. O motivo é que existiam muitas comunidades sérvias dentro da Croácia. Mas o pior ainda estaria por vir.

Na sequência a Macedônia (sem estresse) e a Bósnia-Hezergovina declararam-se autônomas (fudeu geral).

Á Bósnia tinha de tudo. Croatas católicos, Sérvios cristãos ortodoxosos e Bósnios muçulmanos. O conflito civil foi quase um triangular com todos matando todos. Houve massacres nas regiões dos país dominada por Croatas e Bósnios, mas nada se comparou as zonas onde os bósnios-sérvios possuiam maior população. Era um povo melhor aramado já que o governo central de Belgrado apoiava a população de origem balcânica. Lá ocorreram massacres memoráveis em pleno coração da europa oriental.

Hoje, tá tudo quase na paz. A cada oito meses existe um rodízio no poder. Um político de origem de uma das três etnias assume o controle. É como se no RS, um político de Porto Alegre, um da metade norte e um da metade sul assumissem o poder a cada dezesseis meses.

Os sérvios voltaram seus objetivos para conquistas esportivas. São uma potência no vôlei e basquete masculino. Seus times de basquete feminino e vôlei tb são osso duro de roer. Tem um bom futebol como nomes como Vidic (Manchester United) e Ivanovic (Chelsea).


E tem Novak Djokovic, o homem que pode impedir Rafael Nadal de conquistar todos os slams e se igualar na era moderna a André Agassi e Roger Federer.

Ah, e tem o maior fã de futebol de mesa na regra brasileira na Europa. Essa é a Sérvia, destino obrigatório do novo turismo no leste europeu ao lado da Croácia e da República Tcheca.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

RS quase faz história


No jornalismo chama-se nariz de cera o texto que precede o lead da matéria. Hoje farei um nariz de cera enorme, uma coisa monstruosa mesmo, quase do tamanho do meu pau.

Disparado o melhor judô do Brasil é o de São Paulo. De lá saíram os campeões olímpicos Aurélio Miguel e Rogério Sampaio, além do gênio Thiago Camilo e dos medalhistas em olímpiadas Leandro Guilheiro e Carlos Honorato.

Pois bem, não foi de nenhum destes judocas a glória de ter sido o primeiro campeão mundial vestindo o quimono brasileiro. Quem conquistou essa honra, ao derrotar o japonês Masato Uchishiba em 2005 na cidade do Cairo (Egito), foi o gaúcho João Derly.

Depois dele outos chegaram lá. O próprio venceu novamente o torneio em 2007 aqui no Brasil. Na época a competição ainda era de dois em dois anos.

E quase o RS repete o feito. Nesta manhã a guriazinha Mayra Aguiar, de apenas 19 anos, parou somente na final e ficou com o vice campeonato. É a primeira vez que uma brasilera chega a final de uma competição deste porte. A gaúcha lutou melhor, mas foi derrotada no Golden Score, uma espécie de prorrogação do judô, pela americana Kayla Harrison.

Mayra vai se consolidando como uma das grandes na categoria -78kg e vislumbra um puta futuro a frente!!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Sem culpados


Ok, Varejão jogou mal e errou lances livres importantes. Leandrinho forçou jogadas no final, Magnano revezou demais o time no último quarto, mas a derrota de hoje da seleção brasileira de basquete para a Argentina por quatro pontos não teve culpados.

Foi uma partida sensacional, onde o time experiente e com jogadores decisisvos como Scola e Delfino levou a melhor sobre uma equipe que têm vários jogadores na NBA, mas nenhum deles com a estrela do grande craque.

Hoje também se confirmou, o que eu penso a muito tempo: Huertas é o grande jogador do Brasil. Apesar de não jogar na liga profissional americana, o armador já é um dos melhores do Mundo na posição.

Bem, agora a minha torcida fica para os hermanos. Dá sim pra sonhar com uma final. Afinal, a Argentina têm plenas condições de vencer os desfalcados e inexperientes Estados Unidos e Lituânia.

Essa geração da Argentina está indo embora, mas deixando um grande legado: vice-campeã Mundial, medalha de ouro nos jogos olímpicos e primeira seleção a derrotar o time profissional americano.

Quem sabe não agrega outra conquista a essa. Ficarei na torcida!

sábado, 4 de setembro de 2010

Como eu havia previsto e grandes notícias


Como eu havia dito na coluna anterior, os dois melhores jogadores protagonizaram a final da Copa Mimo 30 Anos. Felipe venceu seu companheiro de Afumepa Elisandro (3x1) e conquistou o título. Diogo e Breno (Franzem) ficaram respectivamente com a terceira e quarta colocação.

Eu fiquei contente com a minha campanha. A sorte que me acompanhou na primeira fase nas vitórias sobre Felipe (3x0) e Dorneles (6x3) me faltou na etapa de quartas de final. Lembrando que ainda pela primeira etapa da competição perdi por 1x0 pro Medeiros (GNU) e empatei em um gol com o Caju (Franzem).

Na segunda fase, o primeiro jogo foi contra o Diogo (Franzem). Em menos de oito minutos eu errei dois dois toques. Imperdoável pra quem quer chegar. No final, dois a zero pra ele.

Contra o João Rodrigo (GNU) o efeito foi contrário. Ele perdeu dois dois lances no início do jogo. Erros fatais. Resultado final 3x0 pra este que vos escreve.

Entrei na última rodada precisando vencer o Felipe e parecia que o raio ia cair duas vezes no mesmo lugar. Ele perde um dois lances feito. Minutos depois cobra curto um lateral que se oferece no meio do campo para um chute meu de cavador. Mas a bola bate no goleiro e volta para o meu campo. Caixa e um a zero.

No final do primeiro empo, o jogador da Afumepa faz uma mão boba. Era a chance do empate. Mas ela fica na trave. Só que pra piorar novamente a bola volta para o meu lado. Dois a zero e já era. Ele ainda faria mais um gol e selaria a minha sorte no campeonato.

BOAS NOVAS

A Franzem vai sediar no ano que vem a Copa Mimo. A diferença é que o torneio será oficializado como o campeonato metropolitano de futebol de mesa. A direção das cinco entidades vai se reunir para decidir a forma de disputa.

Geraldo Santana e Círculo Militar manifestaram desejo de um torneio com vários botonistas para aumentar o leque de jogadores que participam de grandes competições. Esperamos que Afumepa, Franzem e GNU compartilhem dessa opinião.

Existe a possibilidade da SOGIPA ser convidada também para o torneio.

A minha ideia é reunir a galera do Geraldo Santana e definirmos uma proposta nossa para encaminhar na reunião das entidades. Só pra variar, os mentores da competição foram o Dani e Caco (Círculo Militar) e o Breno (Franzem).

O Caco sonha com uma competição reunindo 64 botonistas divididas em três etapas. Eu penso em oito jogadores de cada associação. Totalizando 40 ou 48 jogadores
(dependendo do ingresso da Sogipa) com premiação somente individual.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Copa Mimo 30 Anos


Os 30 aninhos do Bazar Mimo serão comemorados com uma copa na regra brasileira. Ideia do abnegado Dani (Círculo Militar). O torneio começa hoje as 8 horas da noite e tem seus favoritos.

AFUMEPA


Se a escalação for a divulgada ( o que eu duvido) é enorme a chance do título ficar nas mãos de algum jogador da entidade mais velha de Porto Alegre. Fiti e Miguel são excelentes botonistas e Felipe e Elisandro são dos tops do Estado. Os dois últimos estão um degrau acima dos demais do campeonato.

Franzem

O David e o Mabília eu nunca vi jogar, mas tanto o Breno como o Diogo podem ir longe na competição. Ambos possuem títulos estaduais por equipe e premiação em competições individuais.


GNU


O Medeiros e o Rogério são carne de pescoço. O Luciano chuta muito a gol. Quem sabe um deles não chega pelo menos entre os oito.

Círculo Militar

O Brandão é um ótimo competidor. O Yago tá voando baixo. O Mau Mau e o Caco sabem o que fazem em cima de uma mesa. Tem gente que pode aparecer nas fotos aí.

Geraldo Santana

Essa é a nossa primeira competição oficial. Fora eu, que sou papinha, o Cristiano, o Leon e o Roberto tem bola para ir longe, bem longe. Vale a torcida

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Oito anos depois


O Brasil acaba de vencer a Croácia por 92 a 74. A vitória sobre a ex-república da Iugoslávia significa muto mais do que o terceiro lugar no grupo B do Mundial de Basquete Masculino. Significa poder encarar de frente um continente de novo.

Desde o Mundial de 2002, nos Estados Unidos, que o Brasil não vencia uma equipe européia. Naquela oportunidade, vencemos a forte Turquia por um ponto, graças a uma cesta mágica de três do Marcelinho Machado.

Marcelinho cestinha do jogo de hoje com 17 pontos ao lado do Leandrinho. Agora vamos nos defrontar com a Argentina. O jogo vale uma vaga entre os oito melhores da competição. Colocação que o Brasil não atinge desde 2002 quando foi eliminado justamente pelos hermanos na fase de quartas de final.

Contra a Argentina completa não teríamos a menos chance, mesmo tendo Rubem Magnano no banco. Foi deste treinador a proeza de transformar nossos vizinhos em potência mundial. Título olímpico (2004) e vice-campeonato mundial (2002).

Também carregam a marca de terem sido a primeira seleção a bater os profissionais norte americanos. O fato aconteceu em 2002 no Mundial de Indianapolis. Parece que a terra de Larry Bird não traz sorte aos States. É só lembrar desta mesma cidade em 1987, quando os brasileiros venceram o pan americano. O triunfo foi sobre uma equipe universitária.

Mas voltando aos desfalques argentinos. Sem o genial Ginobli e o importante Nocioni, o time vira refém de um jogador. Um jogador não, um guerreiro incansável chamado Scola. Das cinco partidas até aqui, o cara marcou mais de 30 pontos em quatro delas.

Se o Brasil atenuar esses números, tem muita chance de vencer. Claro que Prigioni, Quinteiros e Delfino são bons jogadores, mas o triunfo passa por brecar Scola. E dá para conseguir isso, vamos Brasil...

Ah, sempre sou um crítico feroz deste jogador, mas confesso que as últimas atuações do Marcelinho foram empolgantes. Aos 35 anos, o ala pontuador, parece ter finalmente chegado ao amadurecimento.