sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Confesso chorei


Duas animações já estavam entre os meus filmes favoritos.

Persepolis é um deles. Filme francês de animação de 2007, baseado no romance autobiográfico de Marjane Satrapi. O filme foi escrito e dirigido por Satrapi e Vincent Paronnaud. Sua trama começa pouco antes da Revolução Iraniana, quando Marjane atinge a adolescência, e acaba quando ela é uma expatriada de 22 anos. O título é uma referência à cidade histórica de Persépolis.

Película sensível e onde dá pra ter uam exata noção de que nem sempre quando caem os maus, os bons vem ao poder. O corrupto Xá é substituído por barbudos de mal com o mundo e com as mulheres. O extremismo religioso é longe a maior praga a habitar a terra. Se bem que tem uns retranqueiros no botão tipo Rafa Tosh, Caju e Maurício Cadore que são complicados de digerir também.

O outro é Valsa com Bashir. Filme israelense de 2008 escrito e dirigido por Ari Folman. No formato de documentário animado, a história retrata as tentativas de Folman, um veterano da Guerra do Líbano de 1982, de recuperar suas memórias perdidas dos eventos que marcaram o massacre de Sabra e Shatila.

O filme retrata de forma sensível o envolvimento do Estado de Israelense no massacre de milhares de palestinos muçulmanos por libaneses cristãos (governo pró Israel), resgatando a participação dos pequenos soldados que lutaram nesta guerra. Olha a religião aí de novo.

O trauma ainda é presente no imaginário israelense, e um determinado momento do filme é possível perceber a comparação com os campos de concentração que dizimaram um número enorme de judeus, negros, ciganos e homossexuais.

A estes dois filmes somou-se ontem a animação americana Mary e Max. Não vou falar nada sobre este filme. Vejam porque a história é comovente e depressiva. Fazia tempo que não chorava vendo um filme. Mary e Max conseguiu.

3 comentários:

  1. Cristian, tu bem sabe que a culpa de tudo é dos ateus.

    No mais, realmente é mto bom esse Mary & Max. Muito me identifiquei com ambos, em vários momentos. Mas principalmente no cachorro quente de chocolate e nas latas de leite condensado...

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  2. Pô Cristian,vamos dar um "upgrade" nesta definição...Não é retranqueiro,é "equilibrado defensivamente",como diria o mago Celso Juarez Roth..rss.Vou ver os filmes,ainda mais envolvendo momentos historicos.Abração!Caju.

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