segunda-feira, 26 de julho de 2010

Grandes Momentos




Quando eu entrei no Grêmio em 2003, meus dois primeiros resultados oficiais foram empates: 0x0 com o seu Edson e 1x1 com o Fosca. Meu terceiro confronto era contra um tal Cristiano Carneiro.

Até o jogo ainda não havia visto o cara no departamento. Só o conhecia de fama e que fama. Gérson Azevedo, que ainda não havia tornardo-se meu ídolo maior, vaticinava sem medo de dizer bobagem: Cristiano é o melhor jogador do Grêmio.

Pensei, fudeu! Um tempão sem jogar e cruzo de cara contra a fera das feras. Jogo marcado, um sábado propicio para um massacre. O cara chega e não está sozinho. Ao lado dele, a namorada.

Pensei fudeu ao quadrado. O cara é tão confiante que vem jogar botão (que todos nós sabemos é coisa de abobado da cabeça e não uma prática comum entre os mega pauzudos) ao lado da gata, ou seja, caga e anda pro mundo, se acha, ou melhor tem certeza, que é o tal.

Logo de cara chute pra ele e defesa sensacional do meu goleiro. Bola um dedo pra lá do meio de campo. Um a zero para o Atlético das Minas Gerais. Minutos depois, cavada desastrada da defesa atletica vira gol contra e empate do Milan. Jogo encerrado 1x1. Eu segurava o Monstro.

Ele vem e me cumprimenta. Que azar que tu deu no gol contra. E eu respondo, não merecia, afinal meu gol foi um chute teu no goleito. A partir dali o Montro viu com quem tava lidando e nossos duelos foram marcados pelo equilíbrio.

Pois depois de algum tempo hibernando, a fera voltou e de cara levou o caneco atropelando todo mundo, menos eu porque a sorte estava do lado dele e nossos caminhos não se cruzaram...

Além de bom o cara tem sorte, muita sorte!!!

Completaram os quatro primeiros: o eterno galã do futebolol de mesa, o Alain Deloin das mesas, Paulo Fernando, Régis e sua numerosa torcida que incluía até o genro e a nora, e Gérson Azevedo, meu ídolo maior que me presenteou com uma camiseta autografada com o seguinte dizer: para meu fã número 1, do teu amor eterno Gérson Azevedo. Meu coração quase parou!!

O GRANDE MOMENTO

Entretanto, o grande momento do dia não estava reservado as mesas. Eu, Roberto Moreira, Rafa Tosh, Marcelo Silva, Gérson Viera, Gothe, e o secadores Jeff Bodão e Bopp, acompanhávamos o jogo do Grêmio contra o Cruzeiro.

Resultado parcial de 1x1 quando Jonas invade a área do lado direito e se prepara para cruzar. Nesse momento, o mundo para e só se ouve um grito, melhor dizendo um lamento lancinante vindo das entranhas de Gérson Viera. O choro da mulher desesperada querendo fugir daquele corpo masculino ao qual foi aprisionada sem motivo aparente.

A tradução foi exatamente essa: enquanto Jonas fugia pela ponta direita, Gérson disse VAI GOTHE!!!!!!!!

Gothe??? Como assim???? A risada geral só foi quebrada quando o próprio fez várias piadas com o que acabará de dizer. Na verdade, hove um consenso que a frase não era um ato falho embebido de atração carnal, mas só um momento desses que vai pra história por não ter explicação aparente.

A masculinidade e virilidade do hooligan Gérson Viera estão inabaladas. Até, é claro, outro rompante desses, daí não seremos complacentes e começaremos a duvidar avidamente da macheza do rapaz!!!

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