segunda-feira, 25 de outubro de 2010



Ontem, antes de ir para o grenal, li um artigo do Marcos Rolim na Zero Hora sobre o filme Tropa de Elite 2. Concordo em gênero, número e grau com o que ele escreve. Infelizmente, não tive o talento dele para produzir aquilo tudo para o papel antes. Só me atenho a dizer que o filme é sensacional.

O Marcos foi o meu primeiro voto para deputado estadual. Antes havia votado apenas para vereador. O escolhido: Raul Silva (PT), pai da Fernanda Melchionna, hoje vereadora do PSOL em Porto Alegre.

Aliás, o voto para a Fernanda foi o meu primeiro não dado ao PT ao longo de 16 anos. A desilução com o Partido dos Trabalhadores começou lá em 99 e foi crescendo com o passar dos anos. O Lula foi bem, mas mais por méritos da economia mundial que dele. Eu queria o Lula de 89.

Independente da vitória do Serra e da Dilma, o país vai continuar na crista da onda, mas sem reformas sociais mais contundentes. Eu acho que só falta isso para perdermos definitivamente o rótulo de terceiro mundo.

Bem no domingo vou anular com a consciência super tranquila. No Serra jamais votaria e no Temer não tem como votar.

2 comentários:

  1. Por "méritos da economia mundial" tb foram construídas 214 escolas técnicas e uma dúzia de Universidades Federais. Inclusive uma no deserto onde tu nasceste.
    Por "méritos da economia mundial" um programa de distribuição de energia elétrica levou luz para o interior do interior do Nordeste (eu andei 500 km pro interior da Bahia, e vi).
    São só dois exemplos que eu vi.
    Pra não votar no Temer tu fode 15 milhões de pobres. Mas são poucos, seriam 50 milhões há 8 anos.

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  2. Maurício, realmente as construções das escolas técnicas talvez seja o ponto mais relevante do governo Lula. Agora me nego a votar no Temer, uma cara que aumentou a sua fortuna de forma vertiginosa em apenas dez anos.
    Assim como não sou um detrator do sistema de bolsas. Foram elas que romperam a bolsa da miséria e catapultaram muita gente da classe E para a D, porém poderiam ter sido adotadas ao lado de outras receitas menos assistencialistas como aconteceu no Chile durante o governo da Bachelet.

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