quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Amigos parte 1


Há algum tempo, que pode ser muito tempo ou pouco tempo não lembro, escrevi no blog sobre todos os botonistas do Geraldo Santana. Suas atividades fora das mesas de botão.

Hoje, falarei sobre outras pessoas, os amigos que fiz na faculdade e cultivei ao longo dos anos. Com alguns a amizade estreitou, com outros se distanciou, porém um dia quando lançar o livro sobre ás milhares de mulheres que eu transei, dedicarei a todos eles no máximo um parágrafo.

Todavia, nesse texto abrirei uma concessão e vou escrever livremente sobre esses camaradas. Preparem-se para ler dezenas de parágrafos inúteis e melosos.

O Gustavo B.Rock nasceu na terra dos jogadores de futebol: Sananduva. Ele mesmo foi um belo fixo de futsal. Dono de uma canhota poderosa e vigor físico avantajado, não se tornou profissional porque é burro pra jogar, o que disse pra ele milhares de vezes nas peladas da galera.

Virou jornalista e dos bons. Dos bons nada, dos ótimos. Durante anos foi a voz que acordou milhares de portoalegrenes fãs da Ipanema FM. Chegou a ter duas mil comunidades no Orkut dedicadas a ele. Mas como não é deslumbrado, largou essa vida de popstar para trabalhar com um lance que não sei direito o que é. Mas ganha grana, muita grana.

Casado com a namorada de adolescência, é o cara antenado da galera. Funciona como o nosso New York Times, sempre informado aos ignorantes de plantão as novidades artísticas, culturais, políticas e o caráleo a quatro do mundo. Adora discutir e salame Majestade. Coloca sons na festa de rock pesado, é praticamente um ícone na cena Heavy Metal

O Maurício Macedo é de Santana do Livramento. Dono de milhares de apelidos, é mais conhecido lá na terra das fronteiras que o Brito, o Juremir Machado e a cerveja Zillertal. Também formou-se em jornalismo.

Foi minha a honra máxima de gritar o nome dele na formatura para delírio das dezenas de mulheres que se acotovelavam na frente do palco em frenesi só comparado aos causados pelos rapazes de Liverpool. Último Bizzarro a ainda acreditar no PT, trabalha na justiça, mas já passou nas redações do JC e da rádio Web, onde deixou para trás, sem pena, viúvas e mais viúvas.

Não adianta o cara é frio com a mulherada, vcs só vão tirar emoções desse iceman quando o assunto for o Partido dos Trabalhadores e o Internacional. Seu sonho é ser o queijinho do sanduíche do Fernando Carvalho e do D´Alessandro. Adora espalhar aos quatro ventos os seus feitos de conquistador. Julga-se, inclusive, superior ao Niti nesse campo de atuação. Solteiro.

Jefferson Klein. É a obstinação em pessoa. Quando as aulas na Famecos iniciaram tratava-se do maior perna de pau que o mundo da bola já viu. Com o passar do tempo, recuou da linha para sob as traves. Ali no ponto mais solitário da quadra, transformou a mediocridade em genialidade. Seus feitos estão vivos na memória do Ginásio da PUC. Foi o maior arqueiro da história dos Ruins, sua equipe de pelada.

Jornalista, iniciou a carreira defendendo a estrela petista. Depois teve o passe comprado por centenas de milhares de dólares por diretores do Jornal do Comércio. Lá é o cara quando o assunto é energia. Reza a lenda que a futura presidente do Brasil compartilhou os lençóis com o nosso herói durante pauta no Nordeste (ela ainda era ministra do setor). Ele nunca confirmou a informação. Resume-se a sorrir diante da afirmativa.

Meu eterno companheiro de olímpico, bate no peito quando o assunto é beber. É o Michel Phelps das mesas de bar. Tranquilidade em pessoa, só sai do sério quando críticas são vociferadas contra os guitarristas meia boca Stanley Jordan e Jimi Hendrix. Casado faz tempo.

Cláudia Barbosa. A namorada dos sonhos de todo mundo. Joga bola, toca violão, bebe muito, só fala merda e ainda tem um sítio. É a pessoas menos famosa, mais famosa do mundo. Foi duas vezes capa da Zero Hora com a mesma foto (chorando abraçada em um ursinho de pelúcia depois da derrota do Grêmio para o Ájax no mundial em 95). Foi responsável direta pela primeira crise do governo Olívio Dutra. Ela dela a bandeira de Cuba mostrada no Piratini no dia da posse.

É metida a ver gente morta. Até em Barcelona disse que viu gente morta. A galera acha que é papo furado. Alucinações decorrentes do excesso de drogas na cabeça. Em Londres, quase apanhou da polícia ao ser descoberta tocando no metrô para ganhar umas libras. Tem trocentos empregos, um deles é no Jornal do Comércio onde virou a queridinha da galera.


Foi casada, mas separou-se para casar de novo. Não têm filhos, mas vive dizendo que quer ter. Tem uma característica marcante: a de dar bolo em todo mundo. Ah, quase ia esquecendo: deu um fora no Thiago Lacerda e no Chico Buarque.

Kerley Torpolar. O nome já denuncia: é filha de Abraão. Com sete anos, já tinha morado em um kibutz e viajado até a Indonésia, tudo isso sozinha. É a aventureira da galera. Mora atualmente na Pensilvânia, Estados Unidos, onde trabalha com gestão de crise. É foda essa Kerley.

Em virtude de ser do mundo, a Kerley possui amigos de todos os cantos do planeta. Até nas Ilhas Salomão é conhecida. Apesar de não ter natal, só retorna ao Brasil nessa época do ano. Dessa vez virá cheia de tristeza, pois acabou a festa no Zelig aos domingos onde era uma habitué.

Namorou durante anos, mas agora está leve e solta a curtir a vida. Jornalista, ainda vou ver ela na BBC ou na NBC nem que seja em meio a um tiroteio em Serra Leoa tentando explicar pros caras porque não devem brigar por todo aqueles milhares de diamantes.


Enrico Canali. Quando começou a faculdade era o sonho de consumo de dez em dez gurias da aula. Inteligente, culto, esportista – atleta de triatlo - , e viajado (havia morado na Europa e Estados Unidos). A cereja do bolo, para delírio delas, era meigo e amável com as mulheres. Porém o encanto acabou. A convivência com a gente estragou o menino que virou o próprio canalha com as donzelas.

Teve várias namoradas. Com uma delas, tem uma filha, a Isabela. Jornalista, resolveu fazer todos os cursos do planeta; passou na Medicina, Educação Física e Física. Cansado de estudar e trabalhar, passou em um concurso público federal e hoje vive de mandar email pra galera e viajar para o Rio de Janeiro com a desculpa de que é a serviço. Como se alguém trabalhasse naquelas bandas.

Como todos da galera, adora samba e rock e uma boa cerveja no Marinho. Apesar de não saber nada de futebol, nos últimos tempos tem nos acompanhado até o Olímpico. Seu sonho é transar com mais mulheres que o Renato Portalupi, o Niti e o Gene Simmons juntos. Jura que está quase lá.

Essas criaturas começaram a faculdade comigo e formaram-se em jornalismo. Amanhã vcs vão conhecer os viadinhos da publicidade.

4 comentários:

  1. Vou incluir estes três parágrafos no meu curriculum vitae. Posso?
    São um ótimo cartão de visitas. Nem eu me conheço tanto.

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  2. Mudei de ideia.
    Achei preconceituoso e de mau gosto.
    Terás notícias minhas através de meu advogado.

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  3. Que papinho mais furado...diz que me conhece e nem sabe escrever meu sobrenome! Te amo mesmo assim! Amei, amei :)))

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