sábado, 29 de maio de 2010


Eu adoro esporte e sobretudo futebol. Posso até não ir ao estádio, como o Azamba e Caju, conferir qualquer atrocidade como Grêmio Bagé e Gaúcho de Passo Fundo, mas se tiver rolando na TV dou uma conferida, sem problema.

Porém, confesso, que tem jogos que eu não curto: são os da seleção brasileira. Copa América e claro Copa do Mundo até passam, mas os amistosos são pra chorar. O Mauro Cézar da Espn Brasil e o David Coimbra da Zero Hora vivem ressaltando a monotonia dos jogos da amarelinha. Porém, jogos de outras seleções eu olho.

Falo com a tranquilidade de um brasileiro fanático em jogos olímpicos. Daqueles que acompanham do judo ao remo, passando pelo ciclismo, com extrema sofreguidão.

Namorar em tempos de tanta oferta no campo e na TV fica complicado. Nenhuma mulher entende a importância de acompanhar os principais campeonatos europeus e os da América do Sul com interesse maior. Como explicar que mesmo tu não acordando cedo par ver o campeonato Russo, é imprescindível entrar na internet e acompanhar com avidez o rumo do torneio.

Mas as vezes é preciso ceder e daí, meu camarada, pode ser no dia fatal para a tua imagem de mau e adorador do mundo da bola.

Admito. Curto algumas séries como Friends e Two and a Half Man, Lost e Sex and The City. E foi justamente na história das quatro novaiorquinas que meu mundo começou a cair.

A karen e eu chegamos a um acordo para ver o filme da série, o primeiro, não esse que está em cartaz atualmente, no dia de Brasil e Argentina no Mineirão, jogo válido pelas eliminatórias da Copa do Mundo da África do Sul.

Se fosse no dia de Grêmio e Avenida de Passo Fundo jamais teria cedido, mas perder uma partida do Brasil é tranquilo. Mas como explicar isso para o resto do mundo, uma cara que troca o duelo do Kaká e do Messi pelas estrepolias sexuais da Samantha.

Na boa, faltando cinco minutos para começar o filme, eu era o único homem na sala. Aquilo começou a me afligir. Eu suava muito. De repente, começam a surgir outros incautos. Pessoas ingênuas como eu que acreditam que perder Brasil e Argentina para ver Sex and The City seria encarado normalmente por todas as pessoa naquele ambiente, inclusive as mulheres. Elas deviam pensar que eu era um marionete na mão da namorada ou um gay reprimido.

O surgimento de outros caras me fez compartilhar aquela angustia e só dai desfrutar o filme. No final deu tudo certo. A película era boa e o jogo foi um tremendo de um zero a zero com poucas emoções. Sem falar que o conceito com a Karen subiu lá nas alturas, só equivalente ao meu sempre extraordinário desempenho sexual.

Agora, ela que nem pense em propor cinema durante algum jogo da Copa do Mundo, nem que seja Argélia e Eslovênia. Copa do Mundo é diferente, meu camarada. É imprescindível.

2 comentários:

  1. calma, tem várias estreias de filmes para acontecer a partir do dia 11 de junho e iremos em todos, obviamente

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  2. Cara, era tu a bichinha que minha prima disse que tava no cinema naqueta sessão! Que coincidência...

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