segunda-feira, 29 de novembro de 2010


O futebol de mesa tem uma nuance muito particular: jogadores que são identificados com determinadas equipes. Lá no Geraldo Santana tem o Nacional Fosca, o Bayern Gothe, o PSV Saul, o Milan Moreira, o Estudiantes Germano e assim por diante. Mas todos esses, em determinados momentos, pularam pra outra cama e foram infiéis aos seus clubes de “coração”.

O Fosca já foi visto aos beijos com o Ferro Carril. O Gothe faz juras de amor eterna ao Fluminense. O Saul já tomou várias cevas com o Coritiba. O Moreira tem relações esporádicas com o Boca Juniors. E o Otávio Germano adora dar uma saidinha com o Feyenord.

Mas tem uma cara que nunca traiu seu amor. Esse cara se chama Paulo Fernando. Seu único amor responde pelo nome de River Plate. Um dia o vi de mãos dadas com o Santos, porém devia estar louco ou bêbado ou os dois juntos.

Em crise o River Plate tem dado poucas alegrias ao seu torcedor nesses últimos cinco anos. Fora o Clasura de 2008, os Borrachos del Tablon só sorriem quando olham o GotheGol e veem Paulo Fernando sempre entre os primeiros nos campeonatos do Geraldo Santana. Um orgulho para o fãs do time de Belgrano.

Entretanto, dessa vez Paulo não conseguiu vencer e pior a derrota na final foi para o Boca Juniors. Decepção total da segunda maior torcida da Argentina. Ortega foi visto em bares bebendo com o ar incrédulo e os olhos vermelhos.

Nos bairros populares, os Xeneizes eram só sorrisos e gritos de euforia motivados com as notícias vindas do Brasil que denunciavam a vitória do Boca Juniors de Moreira na Copa Mar del Plata.

E depois tem gente que acha que não tem pressão da torcida quando se joga botão. Idiotas ululuantes, já diria Nelson Rodrigues.

Enquanto isso a Taça RS reuniu apenas 11 entidades. Números decepcionantes para o esforço do presidente Marcelo Vinhas. O campeão foi Michel da Riograndina.

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